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Página do Fotógrafo
Dhárcules Pinheiro
Todos os anos, no período do verão, o fogo toma conta de algumas partes do aterro e os incêndios, que já chegaram a durar quinze dias, liberam gases tóxicos. O Ministério Público do Estado do Acre pediu o fechamento do aterro por considerar que sua manutenção é um risco para toda a população. A data marcada para o fim é 31 de dezembro de 2021.
Marilda Machado Cordeiro, de 37 anos, mãe de quatro filhos, trabalhava na cozinha de um restaurante antes da pandemia, mas teve que migrar para o aterro depois de ser demitida.
Maria Socorro Cordeiro divide a casa com o neto, João Gabriel, de 15 anos, que teve dificuldades para acompanhar as aulas online durante a pandemia, já que não tem um notebook.
Rose conta que teve dificuldades na pandemia. “Além de diminuir o número de catadores, boa parte deles começou a levar comida de casa, porque estava vendendo menos.“
Maria Rosimar Freire, a Rose, tem 44 anos e há quatro cozinha marmitas para vender aos catadores do aterro ao preço de R$ 10.
Com a renda obtida através da coleta de materiais recicláveis no aterro, Marilda conseguiu financiar uma motocicleta.
Maria Socorro Cordeiro posa para retrato em frente da casa que ela e o filho mais velho construíram com madeira recolhida no aterro. Socorro foi internada com gastrite e anemia aguda durante o pico do coronavírus, em 2020, pegou covid no hospital, mas se recuperou, apesar de sair com apenas 35 kg – ela tem 1,55 m.
Maria Socorro Cordeiro tem 57 anos e vive da coleta de material reciclável no aterro Inertes, em Rio Branco, Acre. “Minha vida sempre foi de muita luta no roçado para criar os meus quatro filhos fora da bandidagem. Plantei milho, quebrei castanha, fui empregada doméstica”, conta. “Sempre trabalhei de forma honesta para colocar a comida no prato.”
Antes da pandemia, Francisca das Chagas, 38 anos, trabalhava em uma residência. Hoje acompanha o marido, Aquino Cordeiro, filho de Maria Socorro Cordeiro, na coleta de materiais recicláveis no aterro.
Este aterro de inertes, em Rio Branco, no Acre, viu os descartes aumentarem durante a pandemia – segundo a prefeitura da cidade, 400 toneladas são jogadas lá por dia.