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Página do Fotógrafo
Rogério Bertani
Estudos recentes de duas entidades científicas brasileiras encontraram uma molécula no veneno da aranha-caranguejeira tem potencial para tratar o câncer.
A maioria das tarântulas arbóreas são encontradas na Amazônia, mas as tarântulas descobertas, incluindo a Iridopelma marcoi (foto), foram vistas no cerrado brasileiro. As pesquisam apontam o quanto ainda pode ser descoberto no mundo selvagem, observa Bertani, cujo estudo foi publicado online em 30 de outubro de 2012, na revista ZooKeys.
Parecendo mais uma palha de aço do que um aracnídeo, a Pachistopelma bromelicola é a segunda mais conhecida espécie de tarântula que vive exclusivamente dentro de bromélias, das quais algumas espécies se prendem a árvores e pedras. As cores atrativas das tarântulas arbóreas podem ter um lado obscuro: cientistas estão preocupados que as tarântulas recém-descobertas possam ser um alvo tentador para o mercado de animais de estimação.
Esta tarântula arbórea recém-descoberta, a Iridopelma katiae, foi encontrada em uma região montanhosa do Brasil, com solo rochoso e poucas árvores. Bertani disse que ”não esperava encontrar nenhuma espécie do gênero [de tarântulas arbóreas]” no local até que ele encontrou uma ”linda tarântula preta com um abdômen em vermelho vivo” e outra da mesma espécie, uma mãe com seus filhotes. As aranhas foram descobertas dentro de uma bromélia, um tipo de parente do abacaxi que, ao fornecer água e sombra para as tarântulas, serve de oásis neste território inóspito.
Esta Typhochlaena amma cor-de-rosa é uma das espécies descobertas de tarântula pertencentes ao gênero Typhochlaena. A nova espécie é a menor das tarântulas arbóreas registradas até agora, medindo apenas 2 ou 3 centímetros, diz Bertani. Um espécime solitário do gênero Typhochlaena foi encontrado pela primeira vez em 1841, mas foi depois descartado como sendo um filhote de outro gênero, Avicularia, que é muito comum na bacia amazônica. Bertani recebeu um espécime de Typhochlaena amma que, embora pequeno, era claramente de um adulto maduro. Depois de inspecionar outras coleções científicas de aranhas, Bertani e seus colaboradores agora reestruturaram a Typhochlaena como um devido grupo.