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Página do Fotógrafo
Sebastián Castañeda
A pandemia paralisou brevemente a saída e a entrada de barcos com carregamento no rio Abujao. São comercializadas frutas como bananas, embora se saiba que por esses rios também são transportadas drogas e outras mercadorias ilegais.
O líder ashaninka (pinkatsari) Reyder Sebastián é um dos poucos que pode mostrar o rosto para denunciar o que está acontecendo em Abujao. A maioria prefere falar anonimamente.
Ao longo do rio Abujao, a cinco horas de Pucallpa, surgiram grupos de colonos, nos últimos dez anos, ampliando a fronteira agrícola. Grande parte dessa agricultura é destinada ao tráfico de drogas.
Em regiões onde existem postos médicos, a situação também é precária.
A natureza continua avançando em meio ao forte desmatamento experimentado pela região na última década.
Em algumas regiões, existem pequenas rotas que interconectam as comunidades. Embora a ideia de uma rodovia seja atraente, existe o medo. Essas vias abertas provocaram acentuado desmatamento por onde passaram.
Em meio à uma ameaça constante, os membros da comunidade buscam manter a normalidade e as suas tradições.
A maioria das comunidades ribeirinhas ao longo de Abujao é indígena, tanto shipibas como ashaninkas. Elas têm sido testemunhas de como o rio e a floresta mudaram e temem que isso se intensifique com a chegada da rodovia.
É preciso ir cada vez mais longe para conseguir animais para comer. A presença de colonos aumentou o desmatamento e afugentou a fauna.
Há lugares tranquilos em Abujao. A água é mais do que uma protagonista nas vidas dos habitantes de Abujao.