Arraia da espécie Urobatis jamaicensis fotografada no Zoológico e Aquário Henry Doorly de Omaha em Nebraska, nos Estados Unidos.
Nome comum: Arraia
Nome científico: Myliobatoidei
Tipo: Peixe
Dieta: Carnívora
Expectativa média de vida na natureza: 15 a 25 anos
Tamanho: Até 1,98 metros
Peso: Até 358 quilos
As arraias são comuns em águas costeiras rasas de mares temperados. Elas passam a maior parte do tempo inertes, parcialmente enterradas na areia, muitas vezes movendo-se apenas com a maré.
Características peculiares
A coloração da arraia geralmente reflete a sombra produzida no fundo do mar, camuflando-a de tubarões predadores e arraias maiores. Seus corpos achatados são compostos de barbatanas peitorais unidas à cabeça e ao tronco com sua infame cauda atrás.
Apesar de os olhos da arraia se localizarem no dorso, a boca, as narinas e as fendas branquiais se localizam na barriga. Seus olhos, portanto, não são considerados pelos cientistas como parte essencial para caça. Como seus parentes tubarões, a arraia é equipada com sensores elétricos chamados ampolas de Lorenzini. Localizados ao redor da boca da arraia, esses órgãos sentem as cargas elétricas naturais de possíveis presas. Muitas arraias têm dentes na mandíbula para que possam esmagar moluscos, como amêijoas, ostras e mexilhões.
Nado da arraia
Quando desejam se deslocar, a maioria das arraias reproduz movimentos de ondulações como uma onda; outras batem as laterais de seus corpos como asas. A cauda também pode ser utilizada para controlar os movimentos na água, mas sua função principal é proteger o animal.
Farpa e veneno
As arrais podem ter espinhos (também chamados de farpas) amedrontadores, com bordas serrilhadas e uma ponta afiada. A parte inferior pode produzir veneno, o qual pode ser fatal para os seres humanos e permanecer mortal mesmo após a morte da arraia. Na mitologia grega, Ulisses, o grande rei de Ítaca, foi morto quando seu filho, Telegonus, o atingiu com uma lança que possuía o ferrão de uma arraia.