Saiba mais sobre o tubarão-baleia, o maior peixe do mar
Gigantes inofensivos, tubarões-baleia se alimentam por filtração ao nadar de boca aberta e capturar plâncton e pequenos peixes.
Nome comum: Tubarão-baleia
Nome científico: Rhincodon typus
Tipo: Peixe
Dieta: Carnívora
Coletivo: Cardume
Expectativa média de vida na natureza: 70 anos
Tamanho: entre 5,4 e 10 metros
Peso: 20,6 toneladas
Considerado o maior peixe do mar, alcançando comprimentos de 12 metros ou mais, os tubarões-baleia têm diversas opções de alimento para escolher. Felizmente para a maioria dos habitantes do mar — e para nós! — seu alimento predileto é o plâncton. Esses animais capturam essas pequenas plantas e animais, juntamente com qualquer peixe pequeno que esteja por perto, com suas enormes bocas abertas ao nadar perto da superfície da água.
Alimentação por filtração
O tubarão-baleia, assim como o segundo maior peixe do mundo, o tubarão-peregrino, alimenta-se por filtração. Para se alimentar, a fera projeta suas mandíbulas de tamanho imenso e filtra passivamente tudo em seu caminho. Em tese, o mecanismo funciona como a técnica denominada “filtração por fluxo cruzado”, semelhante a alguns peixes ósseos e misticetos.
Características
A cabeça achatada do tubarão-baleia apresenta um focinho reto acima da boca com barbilhões curtos projetados de suas narinas. Seu dorso e laterais são cinza e marrons com manchas brancas entre listras verticais e horizontais claras, e sua barriga é branca. Suas duas nadadeiras dorsais encontram-se na parte posterior do corpo, que termina em uma grande nadadeira caudal dupla (ou cauda).
População
Por preferir águas quentes, os tubarões-baleia distribuem-se em todos os mares tropicais. A cada primavera, são conhecidos por migrar à plataforma continental da costa oeste central da Austrália. A desova de corais do recife Ningaloo da região proporciona ao tubarão-baleia um suprimento abundante de plâncton.
Embora enormes, os tubarões-baleia são peixes dóceis e por vezes permitem que mergulhadores peguem carona com eles. Estão atualmente classificados como uma espécie vulnerável; no entanto continuam a ser caçados em regiões da Ásia, como as Filipinas.