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Página do Fotógrafo
Brian Otieno
Hipopótamos pastam à noite na reserva Sanctuary Farm. Na década de 1990, as autoridades quenianas de animais silvestres estimaram em 1,25 mil a população de hipopótamos na região. Mais recentemente, estimaram o número em 700, mas moradores desconfiam que seja muito mais.
O sol se põe sobre o lago Naivasha, no Vale do Rift, no Quênia.
Propriedades produtoras de flores cercam o lago Naivasha. Essas estufas — construídas muito próximas ao lago — inundaram. O Quênia é o quarto maior exportador de flores do mundo. Porém, com a chegada da pandemia, os europeus pararam de comprá-las. As propriedades dispensaram milhares de trabalhadores. Muitos não tiveram nenhuma outra opção a não ser recorrer à pesca, base da economia local.
Tronco de uma acácia da espécie Vachellia xanthophloea parcialmente submerso no lago Naivasha. O lago subiu cerca de 3,7 metros, atingindo um nível não registrado em quase um século.
Um pescador retorna de sua pescaria matinal. O aumento do nível do lago inundou as acácias ao longo da margem.
Pescadores puxam as redes ao amanhecer no lago Naivasha, enquanto gaivotas e pássaros-martelo voam no alto, na esperança de se banquetear com a pescaria. A indústria pesqueira de Naivasha começou por acidente quando chuvas torrenciais inundaram uma criação de peixes acima do nível do rio Malewa e um grupo de carpas escapou para o lago. O lago também abriga tilápias, achigãs e bagres.
Um homem sentado em um barco de pesca na Praia da Tarambeta. Atrás dele, a vegetação é formada por aguapés flutuando no lago.
Ruth Mumbi, com 37 anos, perdeu o marido em 2016 em um ataque de hipopótamo perto da Praia de Karagita. Para repor a renda do marido, seu filho John Muthee, de 18 anos, agora trabalha no mesmo lugar, desembaraçando redes de pesca de outros pescadores. Mumbi gostaria que seu filho não tivesse que trabalhar no lago, mas há poucos outros ofícios.
Tilápias pescadas no lago Naivasha em uma lona. Uma tilápia pequena pode custar 20 xelins apenas (cerca de 18 centavos de dólar), ao passo que um achigã sai por cerca de 200 xelins (cerca de US$ 1,80). Os peixes são embalados e enviados a Nairóbi e outras cidades, onde custam entre duas e três vezes o preço recebido pelos pescadores.
Casas, cabanas de turistas e estufas foram construídas em áreas de várzea protegidas com o objetivo de funcionarem como áreas intermediárias e assim permitir a oscilação do lago até seus limites naturais. Agora, muitas estão embaixo d’água.