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Página do Fotógrafo
Dan Agostini
Camilla, 61, estuda pelo celular dentro do dormitório da casa. Devido à pandemia, suas aulas passaram a ser online – algo que se mostrou desafiador para uma senhora que passou quase toda a vida em uma fazenda.
Celina aplica hormônio feminino em Stefany em um dos banheiros da Casa Florescer II. A aplicação de hormônio sem acompanhamento médico pode acarretar em trombose, embolia pulmonar e problemas de circulação.
Janaina prepara aplicação de hormônio feminino enquanto Erica se arruma para trabalhar. A burocracia que envolve documentos e consultas com endocrinologistas, além do número limitado de vagas para tratamentos de feminização em unidades de saúde pública, são alguns dos motivos que levam mulheres transexuais e travestis ao uso de hormônios e injeção de silicone industrial sem acompanhamento médico.
Vitoria, 19, utiliza a lavanderia da casa Florescer. Apesar das mulheres dividirem todos os cômodos, inclusive quartos, o espaço conta com armários individuais.
Peruca seca ao sol na Casa Florescer. A casa é uma das duas da cidade de São Paulo que acolhe até 30 transsexuais e travestis mulheres – não há estrutura semelhante para trans homens.
Claudia, 52, descansa na sala de convivência da Casa Florescer II, onde vive desde que o local foi inaugurado, em novembro de 2019. Para Claudia, a ameaça de contaminação por covid-19 não supera o temor que foi viver o início da epidemia de Aids, nos anos 1980.
Camilla Moretty aproveita o quintal de sua nova casa, para onde se mudou depois de passar um ano na Casa Florescer. Por enquanto, ela se sustenta com auxílios recebidos por participar de iniciativas sociais, mas segue em busca de um emprego. Ela acredita que a pandemia e sua idade, 61 anos, dificulta a procura.
Kimberly volta para a Casa Florescer de metrô depois de visitar o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais. Kimberly sonha em colocar próteses de silicone nos seios e aguarda uma vaga para realizar a cirurgia, mas o ambulatório – que realiza diversos procedimentos para transição de gênero, incluindo a cirurgia de redesignação sexual – não abre vagas desde 2015.
Geisa, 34 anos, descansa no dormitório da casa Florescer. Geisa começou a se prostituir aos 17 anos para fazer a transição de gênero. Depois disso, trabalhou como atriz pornô por cinco anos até juntar dinheiro para colocar silicone.
Vitória, 19 anos, posa para retrato enquanto se arruma para sair com as amigas que fez na casa Florescer.