Assine a newsletter
Programação na tv
Disney+
National Geographic
National Geographic
National Geographic
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Página do Fotógrafo
Fellipe Abreu
Na zona rural de Delfinópolis, os devotos da Folia das Almas, na Semana Santa, seguem para o cemitério e depois para a capela, onde aguardam a noite para iniciarem a “encomenda das almas”. Batem de casa em casa nos vilarejos, pedindo a salvação dos mortos de cada família.
O cavalo ainda é companheiro nas andanças pelo campo. O equilíbrio entre o modo de vida e a qualidade ambiental está na identidade do famoso produto local. “A integração entre a natureza e o fator humano define o queijo da Canastra”, diz João Carlos Leite, da associação de produtores.
Morador de uma fazenda de difícil acesso, no Vale dos Cândidos, Nivaldo Pereira Rosa utiliza o carro de boi para levar a ração feita de milho ao gado na época da seca. Este antigo meio de transporte hoje é raro – caminhonetes e caminhões são agora mais usados na região.
Com a ajuda de uma malha fina para o manuseio das peças recém-coalhadas, o produtor Ivair José de Oliveira prepara a massa para, em seguida, colocá-la em uma fôrma e salgá-la. O queijo passa de dois a três dias na sala de fabricação para que a massa seque, ganhe corpo e absorva a quantidade necessária de sal.
Os produtores Roque Ferreira de Andrade, o Roque Pedro, de 77 anos, e José de Souza Andrade, o Zé Pão, de 58, proseiam com o condutor ambiental Márcio Freitas, à esquerda. Na zona rural de São Roque de Minas, a conversa sempre vem acompanhada por café e um pedaço de queijo.
A ordenha manual ainda é um costume nas fazendas da serra. Mas os queijeiros filiados à associação local já praticam a ordenha mecanizada – todo produtor engajado no projeto está modernizando o seu espaço para que possa atender às normas sanitárias e sair da ilegalidade.
As peças são enfileiradas em prateleiras de madeira para maturação. Todas são separadas por data, viradas diariamente e, no período inicial, recebem a grosa (uma lixa para que fiquem lisas e uniformes). Quanto mais maturadas, mais amarelas. Uma das marcas do queijo é a casca dura e o miolo cremoso.
Júlia da Cunha prepara as peças. No fundo, é possível notar a diferença entre os queijos frescos, que foram produzidos recentemente, na prateleira de baixo, e os maturados, produzidos há mais de duas semanas, nas fileiras de cima. Os dispostos no canto superior, à esquerda, apresentam meses de maturação.
Pesquisadora analisa restos humanos encontrados no sítio arqueológico do Cemitério dos Pretos Novos, onde milhares de africanos escravizados que não sobreviveram à viagem da África ao Rio de Janeiro foram enterrados.
Por estarem tão bem preservados, os pesquisadores que encontraram Bakhita resolveram deixá-la no mesmo local onde a encontraram. Para Reinaldo Tavares, ela é um grito e uma denúncia de todos os horrores que foram cometidos naquele local.