Assine a newsletter
Disney+
National Geographic
National Geographic
National Geographic
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Página do Fotógrafo
Flavio Forner
Duzentos e cinquenta famílias dividem a renda obtida com a venda do pirarucu – estimada em cerca de 1 milhão de reais por temporada.
Trabalhador corta um pirarucu no frigorífico da associação na zona urbana de Carauari, no Amazonas. O couro é vendido para confecção de bolsas e calçados.
Durante a temporada de pesca, que dura cerca de dois meses, os comunitários se dividem entre quem sai nos barcos e quem fica nas bases. No Médio Juruá, cada uma das 16 comunidades tem de três a oito dias para pescar.
As escamas do pirarucu podem ter até um polegar de tamanho e são leves, mas altamente resistentes a objetos pontiagudos, como dentes de piranhas. O manejo do pirarucu na na comunidade de São Raimundo, município de Carauari, no Amazonas, fez a população da espécie crescer de 4 mil, em 2011, para 46 mil, em 2021.
O manejo sustentável exige que todos os pirarucus sejam medidos, pesados, tenham o sexo aferido e recebam uma etiqueta única com código de barras para conferência. Todo esse esforço visa evitar a pesca ilegal.
Espécie típica da Amazônia, o pirarucu pode ultrapassar 200 quilos de peso.
Alguns trabalhadores ficam nas bases, à espera dos barcos, que chegam depois de capturarem dois ou três peixes. O pirarucu é então medido e pesado antes de ser limpo e guardado em gelo para envio ao frigorífico da associação na cidade.
O pirarucu consegue enxergar as redes durante o dia. A captura, portanto, costuma acontecer durante a noite.
Pescador captura um pirarucu no rio Juruá.
Pescadores preparam as redes para pesca de pirarucu em um braço do rio Juruá, no Amazonas.