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Página do Fotógrafo
Gustavo Fonseca
Pedro Nacib Jorge Neto analisa amostras coletadas em campo na cozinha do alojamento cedido aos pesquisadores do instituto Reprocon pelo Passo do Lontra Parque Hotel.
Os pesquisadores Pedro Nacib Jorge Neto, à direita, Gediendson Ribeiro de Araújo, ao fundo, e Thiago Luczinski, navegam pelo rio Miranda segurando uma antena de ondas VHF em busca de uma onça-pintada com colar.
A região do Passo do Lontra, em Corumbá (MS), onde as fotos desta reportagem foram feitas, ainda carrega cicatrizes da temporada de incêndios de 2021, que dizimou uma área equivalente a mais de 10 vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
Equipe do Instituto Reprocon avalia uma onça-pintada capturada e sedada no Pantanal Sul-Matogrossense. Para auxiliar no trabalho de colheita de material biológico em campo, foi necessário desenvolver equipamentos portáteis a bateria, como microscópios e transdutores de ultrassom.
O médico veterinário Thiago Luczinski avalia uma onça-pintada no Pantanal. Com a destruição dos habitats e consequente isolamento de áreas de reserva, as onças, que antes percorriam milhares de quilômetros, acasalam somente entre indivíduos de um mesmo grupo, o que reduz a variabilidade genética e tende a levar as populações à extinção. O manejo de material biológico entre indivíduos de diferentes regiões tenta reverter isso.
Com a onça já presa na armadilha, o professor Gediendson Ribeiro de Araújo a acerta com um dardo anestésico.
Filhote de onça capturado por armadilha laço no Pantanal. A avaliação de filhotes separados da mãe é, segundo os pesquisadores, o momento mais arriscado o trabalho. Enquanto tiravam medidas e colhiam material deste animal, pesquisadores relataram ouvir rugidos, provavelmente de sua mãe, nas proximidades.
Armadilhas fotográficas para monitorar o movimento de animais na área também são instaladas junto às armadilhas laço.
Presa à armadilha, esta onça-pintada foi capturada na região do Passo do Lontra. Logo depois, foi sedada, teve sangue e medidas colhidas e recebeu uma coleira para transmitir sua localização por satélite.
O professor Gediendson Ribeiro de Araújo segura uma amostra de sangue colhida de uma onça macho. Além do sêmen, o sangue também vai para o banco de germoplasma e servirá para o geneticista indicar o melhor cruzamento a fim de gerar filhotes mais fortes.