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Página do Fotógrafo
Miguel Vilela
Nesta sala com pé direito de cerca de 10 m de altura revestida por espumas em formatos pontiagudos, o satélite passará pelo teste de compatibilidade e interferência eletromagnética. Tanto as ondas eletromagnéticas emitidas pelo equipamento quanto o comportamento dele sob efeito de ondas externas são avaliados.
Depois de montado, o satélite passará por uma série de testes para simular o funcionamento no espaço. Quando dentro desta câmara de vácuo, o ar é retirado e a temperatura controlada para variar entre -190ºC e 150ºC, condições sob as quais o satélite deve operar na órbita terrestre.
Com previsão de lançamento para junho de 2020, os dois módulos principais do satélite Amazônia-1 estão com suas laterais abertas sendo montados no laboratório de testes do Inpe. A Plataforma Multimissão, à esquerda, é como um template que servirá de base para a criação de outros satélites, com outras missões. O módulo de carga útil, à direita, levará a câmera de alta resolução.
Computador no laboratório de testes do Inpe mostra a órbita polar que o satélite Amazônia-1 fará ao redor da Terra. O satélite será capaz de fotografar todo o globo terrestre a cada 5 dias.