Qual é a origem do hábito de escrever cartões de Natal?

Apesar das pessoas já escreverem cartas umas às outras há séculos, foi somente após uma série de inovações que os cartões de Natal se tornaram realmente populares.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 14 de dez. de 2023, 09:12 BRT

O primeiro cartão de Natal impresso, encomendado por Sir Henry Cole (1808-1882) e desenhado por John Callcott Horsley (1817-1903) em 1843. Foram impressas mil cópias do cartão, como conta o Museu Victoria & Albert, de Londres. 

Foto de Crédito: Victoria & Albert Museum (Este conteúdo é publicado pelo detentor dos direitos autorais sob a seguinte licença: Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike - CC BY-NC-SA 4.0)

Acredita-se que o primeiro cartão de Natal da história a ser impresso foi criado em 1843, no Reino Unido, como conta a Encyclopaedia of World History (organização que fornece dados históricos com o objetivo de aprimorar o conhecimento de todos). E foi a partir dele que o hábito de escrever cartões de Natal foi se desenvolvendo e ganhando adeptos. 

Segundo a plataforma, esse cartão impresso se tornou um modelo a ser replicado por outras pessoas, dando origem à troca  de cartões de Natal, que cresceu na Inglaterra da era vitoriana (1837-1901), alcançando depois o mundo todo. 

Mesmo que as pessoas já escrevessem cartas umas para as outras há séculos, conta a plataforma, foi só após uma série de inovações sociais ocorridas ao mesmo tempo que fez o cartão de Natal se tornar “um fenômeno imensamente popular”, diz a enciclopédia.

Como se popularizou o hábito de escrever  cartões de Natal?

Essa expansão dos cartões enviados a conhecidos durante determinada época do ano só foi possível quando as técnicas de impressão passaram a ter um custo mais baixo e os selos também se tornaram mais baratos, a partir de 1840, transformando o envio pelo correio em uma opção para muito mais pessoas naquela época. 

A moda do cartão de Natal também ganhou uma “forcinha” extra quando foi adotada pela família real britânica da época. A Encyclopaedia of World History explica que os membros mais jovens da monarquia se empolgaram com a ideia de enviar cartões de felicitações feitos à mão entre eles nas datas de Natal e Ano Novo. 

rainha Vitória teria, então, “aprovado a ideia”, diz a plataforma, passando a usá-la para mandar mensagens natalinas a figuras públicas, ajudando a popularizar ainda mais o hábito. 

Dois cartões de Natal vitorianos impressos de 1898 e parte do acervo do Museu Britânico, em Londres.

Foto de Crédito: The British Museum (Este conteúdo é publicado pelo detentor dos direitos autorais sob a seguinte licença: Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike - CC BY-NC-SA 4.0)

De onde vêm os cartões de Natal decorados?

“Impressos em todas as formas, tamanhos e materiais, os cartões de Natal eram enviados aos milhões para todos os cantos do Império Britânico”, diz a plataforma de conhecimento.

A enciclopédia conta também que data dessa época a chamada “mitologia” criada em torno dos cartões postais de Natal. Teriam sido os ilustradores vitorianos que criaram no imaginário coletivo como deveria ser o Natal (no caso, o Natal europeu), criando as cenas de árvores repletas de presentes e cobertas de neve e enfeites coloridos.  

No início, os cartões eram normalmente pintados à mão e litografados; também eram usados materiais como tirinhas de cetim, seda e brocados antes de surgir a impressão em massa.

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