A força e a resistência da cultura negra ao redor do mundo
Do carnaval no Brasil aos protestos na África do Sul, passando pelo Afropunk Fest em Nova York, fotógrafa Adreinne Waheed retrata em livro a vida de afrodescendentes em diversas localidades.
Publicado 11 de mar. de 2019, 07:40 BRT

A resistência — cabelos verdes, brinco em cascata — é tão sutil quanto a alegria de ser verdadeiro consigo mesmo, diz a fotógrafa Adreinne Waheed. Na foto, Blake Diamond na companhia de dois amigos em meio às batidas poderosas do Afropunk Fest no Brooklyn, Nova York, EUA.
Foto de Adreinne WaheedUm folião a todo vapor, movendo-se com a maestria musical das batidas do som do DJ no Afropunk Fest.
Foto de Adreinne WaheedAs Gêmeas Chatelle e Danielle Dwomoh-Piper vivem sua alegria, orgulho cultural e autoexpressão em trajes originais inspirados em sua etnia, de sua própria linha de roupas, a DPipertwins, no Afropunk Fest. O evento teve início no Brooklyn, Nova York, em 2003, para promover um espaço em que artistas alternativos negros criassem uma comunidade na subcultura predominantemente branca. Ele se tornou um movimento em que tanto os artistas quanto o público adotam identidades fora da cultura dominante.
Foto de Adreinne WaheedO Afropunk viajou do Brooklyn para Joanesburgo, na África do Sul. Uma mulher sul-africana sorri e parece surgir da escuridão para a luz vermelha enquanto a música flui em Constitution Hill, em Joanesburgo.
Foto de Adreinne WaheedCésar exibe seus amuletos de contas nas cores azul e branca, que representam a paz. Ele é associado ao Filhos de Ghandy, popular afoxé que defende a filosofia de resistência pacífica de Mahatma Ghandi. O carnaval de Salvador, na Bahia, é um dos maiores do mundo.
Foto de Adreinne WaheedO Afropunk Fest é uma tela em branco para todos os tipos de expressão. Quando a música e o ritmo juntam os celebrantes e alguns membros da banda Hirakish, surge o estilo de dança em rodas. A fotógrafa captura o não-conformismo, a honestidade e o desejo ardente de viver intensamente.
Foto de Adreinne WaheedUniversitários em Joanesburgo gritam para que um funcionário da universidade ouça suas demandas em #FeesMustFall, um protesto liderado por estudantes contra o aumento das taxas de universidades e para aumentar o financiamento do governo nas universidades da África do Sul, em 2015. Danças e batuques tradicionais africanos ocorrem junto com o poderoso ato de resistência. Joanesburgo, África do Sul.
Foto de Adreinne WaheedAlegria, orgulho e amor exibidos no anual West Indian Day Parade, em Eastern Parkway, Brooklyn, Nova York. A parada celebra a história e cultura caribenha. Vestindo cocares de penas, dois homens beijam uma mulher representando a Jamaica enquanto seus amigos tiram fotos.
Foto de Adreinne WaheedCanalizando Jimi Hendrix, Vasco Wellington, também conhecido como Stone Soul Steez Flossin, é seguro de si, orgulhoso, admiravelmente desafiador e pacífico, diz Waheed.
Foto de Adreinne WaheedMães e mulheres no 20º Aniversário do Million Man March, em Washington, DC, em 2015, pedem por “Justice or Else” (Justiça, Senão...), contra a brutalidade policial. O poder pacífico da imagem de Malcolm X, os punhos erguidos em silhueta e luz, contam a história de várias gerações que veem a verdade e lutam por justiça por meio de protestos. Na Million Man March original, em 1995, foi recomendado que as mulheres não participassem.
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