IML ainda trabalha no reconhecimento de vítimas da barragem de Brumadinho
Reportagem mostra o cotidiano dos profissionais do IML de Belo Horizonte, que ainda analisam 27 restos mortais – 11 vítimas ainda não foram encontradas.
Publicado 2 de nov de 2020 07:04 BRST
Dra. Cláudia Sueli, médica legista, e Dr. Bernardo Guimarães Teixeira, perito criminal, entram no IML de Belo Horizonte a partir da área onde os corpos, cobertos de lama, chegavam de Brumadinho e eram lavados.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
Os corpos das vítimas de Brumadinho ficavam acondicionados nestas geladeiras até serem identificados e retirados pelos familiares para velório e sepultamento.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
Hugo da Silva Lima, auxiliar de necropsia e chefe dos auxiliares do IML de Belo Horizonte, mostra a sala adaptada e construída por ele para reconhecimento das vítimas da tragédia pelos familiares.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
O médico legista Ricardo Moreira, do Instituto Médico Legal de Belo Horizonte (MG), é um dos coordenadores da megaoperação para identificar as vítimas da barragem de Brumadinho. O IML ainda analisa 27 restos mortais encontrados na lama.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
Na sala de necropsia são realizados exames para identificar lesões, traumas e demais vestígios que causaram a morte. Também é coletado material biológico para exames complementares.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
A médica legista Cláudia Sueli Rocha mostra os armários do IML de Belo Horizonte onde estão guardadas as botas, ainda manchadas de lama, utilizadas pelos funcionários que trabalharam nas operações de reconhecimento dos corpos.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade
Elisângela Alves é a responsável por cuidar da lavanderia do IML. Ela relata desgaste físico e psicológico para lidar com o trabalho, especialmente nos dias que sucederam a tragédia.
Foto de Ísis Medeiros, Produção de Naiana Andrade