Bem-vindo à nova National Geographic Brasil

Você vai encontrar histórias mais visuais, novas seções e reportagens especiais – além da mesma dedicação à ciência, aos fatos e ao planeta. 

Por Susan Goldberg
Publicado 26 de abr. de 2018, 18:47 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
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Esta Carta da Editora está na edição de maio da revista National Geographic Brasil, publicada pela Content Stuff.

É provável que você já tenha percebido o novo projeto da National Geographic pela capa – modernas tipologias, design mais clean, novas configurações até mesmo na centenária lombada da revista. Essas são algumas das mudanças introduzidas nesta edição, com o objetivo de levar até você uma renovada maneira de ler as reportagens mais atraentes e visualmente impressionantes do mundo. Em seu 130o ano, a revista é amada por pessoas intelectualmente curiosas ao redor do planeta – por isso, nós tivemos o maior cuidado para atualizá-la, como sempre devemos fazer.

Por volta dos 26 anos, Pablo Picasso concebeu este autorretrato – na época em que ele ...
Por volta dos 26 anos, Pablo Picasso concebeu este autorretrato – na época em que ele e Georges Braque, seu grande parceiro nas artes, concebiam o cubismo.
Foto de ©2018 ESTATE OF PABLO PICASSO/ARTISTS RIGHTS SOCIETY (ARS), NEW YORK; ERICH LESSING, ART RESOURCE, NY

O que mudou

Novas seções | Três seções distintas abrem a revista. Portfólio mostra uma reportagem concebida com força total na fotografia. Pois quisemos começar com o que esta publicação faz de melhor: a narrativa visual. Embarque aborda questões atuais que terão impacto no futuro. Um dos debates do mês é sobre assédio sexual nas ciências. E Explore elucida as maravilhas do mundo. A seção apresenta uma variedade de temas, com destaque, aqui, para Por Trás das Lentes, a história de uma fotografia singular e memorável.

Ainda mais ênfase na narrativa visual | Em vez de quatro ou cinco reportagens especiais com o mesmo tamanho, vamos misturar tudo. Há vários ensaios visuais menores, como a viagem de Paul Nicklen às Ilhas Falkland ou a de Gui Christ para retratar os venezuelanos em Roraima. Já as reportagens tradicionais trazem a investigação profunda e as fotos que são a marca registrada da revista – caso, aqui, do ensaio sobre Pablo Picasso e do artigo que explica por que as aves modernas descendem dos dinossauros.

Design mais ousado e novos tipos de letra | Você vai notar um design mais vigoroso e moderno, com novas fontes para as letras que permitem que as manchetes reflitam melhor as histórias. Entre elas Earle, em homenagem à famosa exploradora da national geographic Sylvia Earle. A letra foi modelada a partir de uma fonte que a revista usava nos anos 1970. Já Marden homenageia o fotógrafo e explorador Luis Marden, e dá o clima para nossa reportagem sobre Picasso; e a Geograph é usada em todos os nossos produtos e plataformas.

O que não mudou

Nossos princípios. E a fonte principal | Em minha vida passada como editora de jornal, aprendi a nunca mexer nos quadrinhos ou na tipografia principal das reportagens. Então, estamos mantendo a mesma fonte Grosvenor Book que usamos há anos. E também estamos mantendo aquilo que é mais importante para a revista e os seus leitores: não mudamos – e não mudaremos – três princípios que sustentam tudo o que fazemos. Estamos do lado da ciência, do lado dos fatos e do lado do planeta.

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