Como fotografar um gavião açor em pleno voo

Os bastidores de como Charlie Hamilton James fotografou essa incrível ave de rapina.

Por Charlie Hamilton James
fotos de Charlie Hamilton James
Publicado 20 de fev. de 2018, 17:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Ellie, a northern goshawk owned by Lloyd and Rose Buck in England, tucks in her wings ...

Ellie, a northern goshawk owned by Lloyd and Rose Buck in England, tucks in her wings and streaks through narrow openings at high speed. Aeronautics scientists say the fierce predators assess the density of the trees and intuit how fast they can fly—ensuring that they’ll find openings and not crash.

Foto de Charlie Hamilton James, National Geographic

Charlie Hamilton James fotografou Ellie para a reportagem sobre a inteligência das aves na edição de fevereiro de 2018 da revista National Geographic.

Se você vê um pássaro fazendo algo legal na TV no Reino Unido, os treinadores Lloyd e Rose Buck provavelmente estão por trás disso. A açor-do-norte deles, Ellie, já apareceu na TV muitas vezes. Ela é quase uma estrela.

Açores são caçadores de emboscada. Eles não tem muitas atividades além da matança. Sua habilidade é planar em alta velocidade através de arbustos e árvores para superar suas presas. A agilidade dos açores é impressionante. Para contar a história desse pássaro, eu precisava mostrar sua velocidade e sua graça.

Eu queria tirar a foto com uma longa exposição e depois iluminar o trajeto do pássaro para criar borrões de movimento, dando a Ellie a aparência de um jato explodindo entre os galhos.

Primeiro, eu precisava de um dia nublado (felizmente não há escassez desses na Inglaterra). Então, encontramos uma árvore no jardim de Lloyd e Rose que tinha um buraco natural e estreito o suficiente para que Ellie tivesse que atravessar, ao invés de voar e passar facilmente.

Iluminamos uma fina parte da árvore para destacar Ellie enquanto atravessava o buraco. Mantivemos o resto da imagem normal, para que o borrão criado pelo movimento de Ellie não ficasse fantasmagórico pelo que estava trás dela.

Então, adicionamos algumas luzes. Ao ajustar a câmera a uma velocidade de obturação razoavelmente lenta – em torno de 1/8 de segundo –, nós capturaríamos Ellie através do buraco entre os ramos em alta velocidade. Ela gravaria seu caminho de voo no sensor da câmera, enquanto aceso pela grande luz do estúdio, então, logo antes do fechamento do obturador da câmera, as luzes iriam disparar e congelar seu corpo. Esse era o plano.

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    Demorou dois dias para fazer a imagem. Ellie não se importou, ela estava sendo alimentada e nós só trabalhávamos quando ela estava pronta. A coisa realmente complicada foi disparar a câmera no momento certo. Ela estava se movendo como uma bala e eu tinha que adivinhar onde ela estaria no final da exposição, em vez do início.

    Penso que conseguimos alcançar o objetivo desejado.

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