Sapo-cururu

Por Photo Ark

Sapos-cururu em amplexo, forma de acasalamento em que os ovos são fertilizados externamente, fotografados em Limón, Equador.

Foto de JOEL SARTORE NATIONAL GEOGRAPHIC PHOTO ARK

Nome comum: Sapo-cururu

Nome científico: Rhinella marina

Tipo: Anfíbio

Dieta: Onívora

Coletivo: Anuros

Expectativa média de vida na natureza: Entre 5 e 10 anos

Tamanho: Entre 10 e 15 centímetros

Peso: Aproximadamente 1,3 quilo

O sapo-cururu é um anfíbio grande, venenoso e com verrugas nativo da América do Sul e América Central. É considerado uma das piores espécies invasoras do mundo. Foram introduzidos em muitos países com a esperança de ajudar a controlar pragas agrícolas. Os sapos fracassaram no controle de insetos, mas foram notavelmente bem-sucedidos em se reproduzir e se proliferar.

Sua dieta alimentar é composta basicamente por insetos, mas consomem quase tudo, incluindo pequenas aves, répteis, outros anfíbios e pequenos mamíferos.

Espécie invasora

Em 1935, a pedido dos produtores de cana-de-açúcar, o governo australiano soltou cerca de 2,4 mil sapos-cururu no norte de Queensland, Austrália, para ajudar a controlar brocas da cana da espécie Dermolepida albohirtum, que se alimentam das raízes da cana-de-açúcar. Como não possuem predadores naturais na Austrália, alimentam-se de quase tudo e reproduzem-se facilmente, proliferando-se de maneira rápida e ampla. Atualmente, há milhões de sapos-cururu na Austrália, e sua área de distribuição ainda em expansão cobre milhares de quilômetros quadrados no nordeste do país.

Além da Austrália, os sapos-cururu se espalharam para a Flórida, Havaí, Guam, nos Estados Unidos, além das Filipinas, ilhas do Caribe e do Pacífico ocidental, Papua Nova Guiné e outros locais.

Os sapos venenosos matam animais de estimação e espécies nativas quando estes mordem, lambem ou se alimentam dos anfíbios, que têm vantagem sobre espécies nativas no consumo de recursos como alimentos e habitat de reprodução.

Toxicidade

Os sapos-cururu secretam um veneno leitoso pelas glândulas parótidas localizadas atrás dos ombros. O veneno, denominado bufotoxina, contém diversas substâncias químicas, como bufagina, que afeta o coração, e bufotenina, um alucinógeno.

História natural

Eles se reproduzem em quase qualquer época do ano e depositam entre oito mil e 30 mil ovos por vez em longos filamentos na água doce. Os ovos e os girinos também são venenosos. Têm alta capacidade de adaptação e podem ser encontrados em áreas urbanas e rurais, bem como em dunas, prados costeiros e bordas de florestas tropicais e manguezais.

 

mais populares

    veja mais

    mais populares

      veja mais
      loading

      Descubra Nat Geo

      • Animais
      • Meio ambiente
      • História
      • Ciência
      • Viagem
      • Fotografia
      • Espaço
      • Vídeo

      Sobre nós

      Inscrição

      • Assine a newsletter
      • Disney+

      Siga-nos

      Copyright © 1996-2015 National Geographic Society. Copyright © 2015-2024 National Geographic Partners, LLC. Todos os direitos reservados