O que é uma Superlua? Saiba mais sobre o fenômeno que será visto ainda em agosto

Embora sejam eventos comuns, as Superluas chamam a atenção dos observadores noturnos do céu. A primeira Superlua de 2024 será vista em breve, na noite de 19 de agosto.

Entre três e cinco superluas podem ocorrer anualmente. Embora o termo “superlua” seja comum, ele não é uma nomenclatura astronômica oficial.

Foto de Joel Kowsky Nasa
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 16 de ago. de 2024, 15:00 BRT

Espera-se que a Lua cheia da próxima noite do dia 19 de agosto seja a primeira Superlua do ano de 2024. Esse fenômeno astronômico significará que o satélite natural da Terra, a Lua, poderá ser observado em seu tamanho e brilho máximos.

De acordo com o Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), na Espanha, as Superluas são bem comuns e geralmente ocorrem de três a cinco vezes por ano. Durante esses eventos, a aparência do diâmetro do satélite pode aumentar visualmente em até 14% e seu brilho em até 30% em comparação com a Lua de intensidade luminosa mais fraca do ano.


“Uma Superlua ocorre quando uma Lua cheia coincide com o ponto de maior aproximação da Terra em sua órbita elíptica, um ponto conhecido como perigeu”, explica a Nasa (Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço), a agência dos Estados Unidos dedicada à exploração espacial e ao avanço da ciência.

Deve-se observar que “Superlua” não é um termo astronômico oficial. O termo astronômico correto para esse fenômeno é perigeu-sizígia lunar, como conta a Encyclopaedia Britannica (plataforma de conhecimento geral do Reino Unido). 

O termo “Superlua” foi cunhado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979, conforme diz um artigo da National Geographic espanhola publicado em 2024. Vale a pena observar que, quando criou o termo, Nolle afirmou que uma Superlua seria capaz de causar um aumento nas condições climáticas extremas e terremotos. Porém, a Britannica esclarece que não foi encontrada nenhuma conexão desse tipo entre as Superluas e o clima.

No entanto, quando esses eventos astronômicos da Superlua são registrados, a atração gravitacional da Lua sobre a Terra é mais forte devido à sua maior proximidade. Como resultado, explica a edição espanhola da National Geographic, o planeta tende a experimentar marés altas e baixas mais extremas.

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