Questões de vida e morte – objetos encontrados na Lapa do Santo
Enterros de 10 mil anos de idade em uma caverna de Minas Gerais revelam a complexidade ritual presente entre alguns dos mais antigos habitantes do Brasil.
Publicado 12 de mar. de 2018, 13:48 BRT

Os ossos deste sepultamento de 9,5 mil anos atrás foram cortados e o crânio foi exposto ao fogo para auxiliar na remoção dos dentes. “A ênfase na manipulação dos cadáveres era um aspecto central dos rituais funerários na região”, diz André Strauss.
Foto de Maurício de PaivaA folha viva e um fragmento cerâmico antigo com uma marca do vegetal na face externa: ilustrando conexões temporais.
Foto de Maurício de PaivaDe época similar, os decorados cachimbos de terracota eram “muitas vezes expressões de resistência identitária no âmbito da diáspora africana na América”, diz o arqueólogo André Strauss.
Foto de Maurício de PaivaA lâmina de pedra semilunar tinha uso ritual entre os grupos ancestrais.
Foto de Maurício de PaivaFragmentos de cerâmica indicam a ocupação humana ao longo do tempo. O vaso, possivelmente do século 18, foi manufaturado com uma técnica africanoindígena usada ainda hoje por ceramistas.
Foto de Maurício de Paiva