Primeira nação autônoma na Amazônia, os wampís encaram as mudanças climáticas
Com território e governo independentes no Peru, os wampís também enfrentam madeireiros e garimpeiros ilegais, além de um êxodo dos jovens para as grandes cidades.
Publicado 27 de fev. de 2019, 12:47 BRT

Soldado peruano disfarçado para missões de combate na selva. Alguns dos soldados das forças armadas são wampís.
Foto de Marcio PimentaRio Santiago, território dos wampís, na Amazônia peruana.
Foto de Marcio PimentaBarco clandestino com equipamentos para extração de ouro navega pelo rio Marañón, na Amazônia peruana.
Foto de Marcio PimentaMonumento homenageia os heróis do “El Baguazo” em Puerto Galilea, Peru. Em 2009, um confronto entre indígenas e policiais militares no Departamento da Amazônia, Peru, deixou 33 mortos.
Foto de Marcio PimentaSoldado do batalhão de combate na selva do exército peruano tem as cores da bandeira do Peru pintadas no rosto. Alguns dos soldados das forças armadas são wampís e recebem informações privilegiadas que são repassadas ao alto comando.
Foto de Marcio PimentaJohn Milton, caçador e agricultor wampís.
Foto de Marcio PimentaA árvore capirona (Calycophyllum spruceanum), também conhecida como pau-mulato, tem reconhecido valor para uso naval, estruturas pesadas e vigas para construção de casas e enseja a atuação pontual dos madeireiros ilegais.
Foto de Marcio PimentaDesmatadores de madeira ilegal fazem excursões precisas em busca de capirona.
Foto de Marcio PimentaO corte da madeira é feito no mesmo local. Aqui, os madeireiros tiveram de fugir antes de levar toda a carga pelo rio.
Foto de Marcio PimentaUma criança wampís junto a um exemplar de capirona.
Foto de Marcio PimentaNavegando pelos rios Santiago e Marañón é possível flagrar alguns comerciantes de madeira ilegal.
Foto de Marcio PimentaFora do território wampís, mas dentro da Amazônia peruana, pode-se avistar, da estrada, campos de corte de madeira ilegal.
Foto de Marcio PimentaFora do território wampís, na beira da estrada, pode-se notar o comércio de madeira ilegal em muitas comunidades.
Foto de Marcio PimentaPequenas madeireiras preparam a madeira para ser transportada por caminhões.
Foto de Marcio PimentaPequenas madeireiras preparam a madeira para ser transportada por caminhões.
Foto de Marcio PimentaLivres em seus territórios, as crianças wampís tem o compromisso de seguir lutando pelo território.
Foto de Marcio PimentaUma criança wampís brinca na comunidade Ayambis.
Foto de Marcio PimentaO nome pelo qual são reconhecidos vem de um peixe conhecido pela velocidade e habilidade de escapar facilmente dos inimigos.
Foto de Marcio PimentaCrianças brincam nas águas do rio Santiago, território wampís.
Foto de Marcio PimentaCrianças brincam nas águas do rio Santiago, território wampís.
Foto de Marcio PimentaMina de ouro ilegal desativada após a intervenção dos wampís.
Foto de Marcio PimentaMina de ouro ilegal desativada após a intervenção dos wampís.
Foto de Marcio PimentaParte do oleoduto Norperuano, da Petroperú, que percorre 1.106 km desde a selva até o Oceano Pacífico.
Foto de Marcio PimentaO governo regional faz campanha para conscientizar a população do departamento do Amazonas sobre os riscos de doenças transmitidas por mosquitos.
Foto de Marcio PimentaJean Marco, 12 anos, morador de Bagua, departamento do Amazonas, Peru. Jean foi vítima do primeiro caso de dengue confirmado na cidade em 2019.
Foto de Marcio PimentaA monocultura do arroz irrigado está presente em grande parte dos departamentos do Amazonas, Lorena e San Martin, regiões da Amazônia peruana.
Foto de Marcio PimentaTrabalhador cultiva arroz em seu território próximo a Bagua, departamento do Amazonas, Peru.
Foto de Marcio PimentaColheita de arroz com máquina em território próximo a Bagua, departamento do Amazonas, Peru.
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