Antártida: a vida selvagem resplandece no continente gelado
Fotógrafo brasileiro registra as belezas naturais de um dos lugares mais misteriosos do planeta.
Publicado 14 de jan. de 2020 07:15 BRT

O elefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina) é a maior de todas as focas, com os machos medindo até 6m de comprimento. O animal tem esse nome devido a seu grande tamanho e ao nariz em forma de tromba. São mamíferos, carnívoros e semiaquáticos, vivem entre ambientes aquáticos e terrestres, mas passam a maior parte de suas vidas no mar. Apesar de serem exímios mergulhadores, os elefantes-marinhos estão sendo obrigados a mergulhar cada vez mais fundo para alcançar suas presas devido às mudanças climáticas na região antártica, segundo o Instituto Alfred Wegener para Pesquisa Polar e Marinha. Com as águas cada vez mais quentes, lulas e peixes que fazem parte de sua dieta descem para águas mais profundas, prejudicando a caça dos elefantes marinhos.
Foto de Edson Vandeira"Enquanto caminhava em direção à praia com objetivo de apreciar o nascer do sol, ao chegar, tive uma maravilhosa surpresa: o encontro com um pinguim Gentoo (Pygoscelis papua)", conta o fotógrafo Edson Vandeira. "Naquele momento me veio a sensação de que, assim como eu, ele também acordou muito cedo para contemplar aquele mágico amanhecer no continente gelado.
Foto de Edson VandeiraFilhote de foca-de-weddell (Leptonychotes weddellii), Ilha Rei George, Antártida.
Foto de Edson VandeiraLobo-marinho-antártico (Arctophoca gazella) em uma praia na Ilha Nelson, Antártida.
Foto de Edson VandeiraVestígios de um triste passado durante o período de matança indiscriminada das baleias na Antártida. "Precisamos urgentemente proteger nossos oceanos e as baleias, se quisermos que as próximas gerações tenham o mesmo privilégio de vê-las livremente na natureza e não apenas o que restou delas", defende Vandeira.
Foto de Edson VandeiraFilhote de pinguim-antártico (Pygoscelis antarcticus) ao lado dos pais em uma colônia da espécie na ilha Nelson, Antártida.
Foto de Edson VandeiraFilhote de pinguim-antártico (Pygoscelis antarcticus) sendo alimentando com Krill, minúsculo crustáceo que é a base da cadeia alimentar na região e fundamental para a sobrevivência de pinguins, baleias, focas e outros animais.
Foto de Edson VandeiraElefante-marinho-do-sul (Mirounga leonina), Antártida.
Foto de Edson VandeiraUma skua (Catharacta maccormicki) se prepara para pousar nas água gélidas da Antártida.
Foto de Edson VandeiraO nome desta ave é trinta-réis-antártico (Sterna vittata).
Foto de Edson VandeiraElefantes-marinho-do-sul (Mirounga leonina), Ilha Nelson, Antártida.
Foto de Edson VandeiraFoca-de-weddell (Leptonychotes weddellii), Baía do Almirantado, ilha Rei George, Antártida.
Foto de Edson VandeiraO que será que essa dupla de pinguins-gentoo está fazendo?
Foto de Edson VandeiraPetrel-gigante-do-sul (Macronectes giganteus): essa ave é pode chegar a 2,4m de envergadura. Segundo a pesquisadora antártica Júlia Finger, cada indivíduo apresenta uma combinação única de tons de azul e marrom em suas íris polimórficas. Dentre as aves da sua ordem (Procellariiformes), nenhuma possui tamanha exuberância e variação de cores. Qual será a história evolutiva desse traço nos petréis-gigantes? Ainda é um enigma a ser resolvido.
Foto de Edson VandeiraO petrel-gigante-do-sul (Macronectes giganteus) pode chegar a 2,4m de envergadura.
Foto de Edson VandeiraColônia de pinguins-gentoo (Pygoscelis papua) curtem o entardecer na ilha Nelson, Antártida.
Foto de Edson VandeiraColônia de pinguins-gentoo na Ilha Nelson, Antártica.
Foto de Edson VandeiraUm grupo de pinguins caminham juntos em um belo entardecer próximo à estação brasileira na ilha Rei Gerge, Antártida.
Foto de Edson VandeiraA cauda de uma baleia jubarte (Megaptera novaeanglie) em águas antárticas.
Foto de Edson Vandeira