Conheça essas espécies com nomes assustadores
De tatus berrantes a peixes fantasmagóricos, delicie-se com essas criaturas horripilantes de aparência selvagem.

CARANGUEJO HALLOWEEN (GECARCINUS QUADRATUS) NO ZOOLÓGICO DE AUDUBON
Se existisse uma bandeira de Halloween, poderia ser algo como Gecarcinus quadratus, um caranguejo tropical de cores brilhantes como preto, laranja, roxo e amarelo. Eles mostram suas pinças se você se aproximar muito, mesmo assim esta espécie nativa da América Latina é vegetariana e inofensiva – muito menos assustadora do que suas cores representam.
LAGARTIXA-SATÂNICA-CAUDA-DE-FOLHA (UROPLATUS PHANTASTICUS) NO ZOOLÓGICO DE HOUSTON
Suas protuberâncias em forma de chifres e os olhos intimidantes – alguns vermelhos – dão a esta lagartixa uma aparência diabólica. Mas não tema: o único poder que estes indivíduos têm é a incrível capacidade de se disfarçar para se misturar com a florestas cheias de folhas de Madagascar.
TATU PELUDO GRITADOR (CHAETOPHRACTUS VELLEROSUS) NO ZOOLÓGICO DE OMAHA
Seu nome não poderia ser mais descritivo. Quando se sentem ameaçados, esses mamíferos extremamente peludos e encouraçados, nativos da América do Sul, soam o alarme. É uma chamada muito alta e repetitiva que avisa os outros tatus sobre uma ameaça próxima.
FLÂMULA DE HALLOWEEN (CELITHEMIS EPONINA)
Nativas do leste da América do Norte, amantes da água, recebem seu nome pelas listras laranjas e marrons em suas asas. Elas pousam sobre galhos limpos e altos, se balançando para frente e para trás, como uma flâmula.
MORCEGO VAMPIRO (DESMODUS ROTUNDUS) NO ZOOLÓGICO DE BUFFALO
Verdadeiros vampiros noturnos, esses mamíferos voadores são sugadores de sangue obrigatórios – o que significa que eles se alimentam só de sangue, que eles bebem depois de fazer incisões estratégicas em mamíferos, aves e répteis. A saliva desta espécie tem anticoagulantes especiais que mantêm o sangue fluindo das pequenas feridas. E por uma boa razão: se eles não se alimentarem por duas noites seguidas, morrem. (Ao contrário de seus parentes místicos, eles não são imortais).
SALAMANDRA HELLBENDER (CRYPTOBRANCHUS ALLEGANIENSIS BISHOPI) NO ZOOLÓGICO DE SAINT LOUIS
Também são conhecidas como lontras de muco, cães do diabo e gatos de lama. Ninguém conhece ao certo a origem de seu nome mais comum, hellbender, mas essas salamandras gigantes – que podem pesar até dois quilos em seu habitat natural nos Estados Unidos – com certeza parecem ter saído do submundo.
PEIXE-BRUXA DO PACÍFICO (EPTATRETUS STOUTII) NO AQUÁRIO E LABORATÓRIO MARINHO DO GOLFO
Pela sua aparência, parecem ter saído das águas lodosas dos pesadelos. O peixe-bruxa ganhou a reputação de ser uma das criaturas mais repulsivas do mar – e seu nome não é a exceção. A realidade não está longe. Cegos e sem mandíbula, eles cavam por dentro de suas presas usando a boca coberta de tentáculos e podem absorver nutrientes através da pele.
CARANGUEJO FANTASMA DO ATLÂNTICO (OCÍPODE QUADRATA) NO LABORATÓRIO MARINHO DO GOLFO
Pálidos e noturnos, como alguém vestido de fantasma no Halloween, esta espécie é capaz de se camuflar na areia quando ficam parados, ganhando assim seu nome arrepiante. Eles assombram as praias ao longo da costa atlântica, de Rhode Island (Estados Unidos) ao Brasil, correndo a velocidades de até 16 quilômetros por hora.
MONSTRO DE GILA RETICULAR (HELODERMA SUSPECTUM SUSPECTUM) NO ZOOLÓGICO DE GLADYS PORTER
Tanto o nome comum quanto o científico desse lagarto americano devem servir de alerta. Heloderma pode ser traduzido para "cravejado de unhas", em referência à sua pele dura e áspera. E suspectum deriva literalmente de uma suspeita antiga de que eles eram venenosos. E eles são. Na verdade, os monstros de Gila (“Gila” da bacia do rio Gila, onde foram descobertos) são um dos poucos lagartos venenosos na Terra.
LOUVA-A-DEUS FANTASMA (PHYLLOCRANIA PARADOXA) NO ZOOLÓGICO DE BUDAPESTE
Como se a decapitação pós-coito não fosse assustadora o suficiente – uma atividade pela qual as fêmeas de louva-a-deus são conhecidas – este inseto alienígena tem outro truque assustador: seu disfarce lhe permite ficar quase invisível. Escondido como um fantasma entre as florestas do Leste da África e Madagascar, este predador senta e espera para emboscar insetos distraídos.
CAMARÃO VAMPIRO (ATYA GABONENSIS) NO AQUÁRIO DAS CRIANÇAS NO FAIR PARK
Para esses crustáceos, “vampiro” é um nome um pouco enganoso. Eles não sugam sangue. E segundo a descrição de um aquário, são “pacíficos, tranquilos” e “tímidos”. Então, de onde vem sua denominação? Talvez, de sua cor pálida e avermelhada.
FORMIGAS FANTASMAS (TAPINOMA MELANOCEPHALUM) NO LABORATÓRIO DE ENTOMOLOGIA URBANA DA UNIVERSIDADE DA FLÓRIDA
Antes confinada apenas a seu habitat na África ou na Ásia (não há certeza sobre sua origem), a formiga-fantasma hoje assombra prédios ao redor do mundo como uma espécie invasiva. Com pernas translúcidas e um abdômen transparente – daí seu nome – você sempre consegue dizer o que ela almoçou.
PÍTON-SANGUÍNEA (PYTHON CURTUS) NO ZOOLÓGICO OMAHA HENRY DOORLY
Só pelo nome, você já sabe que é melhor evitar esta serpente do sudeste asiático. E, pelo menos para criaturas pequenas, essa é uma boa ideia. Embora o nome venha da coloração avermelhada de suas escamas – e não de sua comida favorita – essas cobras são predadores traiçoeiros, que esperam para estrangular as presas desavisadas.
LOUVA-A-DEUS DO DIABO (IDOLOMANTIS DIABOLICA) NO ZOOLÓGICO OMAHA HENRY DOORLY
Um dos maiores e mais artisticamente coloridos louva-a-deus existentes, o Idolomantis diabolica evoluiu até imitar uma flor e evitar ser visto facilmente. Mas se ficar exposto, ele tem um plano B: ele se ergue, expondo cores verdes, azuis e roxas brilhantes – às vezes, antenas vermelhas que parecem chifres – ganhando seu nome assustador.
PEIXE LUMPSUCKER DO PACÍFICO (EUMICROTREMUS ORBIS) NO AQUÁRIO DA BAÍA DE MONTEREY
Poucos peixes são mais adoráveis do que este vagabundo de águas frias, um nadador pouco habilidoso em forma de balão. Para compensar sua falta de agilidade, ele possui uma vantagem evolucionária: uma ventosa poderosa embaixo dele, formado por suas nadadeiras pélvicas, que ele utiliza para se ancorar a rochas e algas. E, embora tenha muitos predadores, esses peixes são cobertos por espinhos que os ajudam a ficarem camuflados (e provavelmente com um gosto menos agradável).
BORRELHO-DE-DUPLA-COLEIRA (CHARADRIUS VOCIFERUS) NO ZOOLÓGICO DE COLUMBUS.
Os cervos são conhecidos por matar pássaros, mas não acontece o contrário. Esses migrantes aviários, nascidos na América do Norte, são como chapins – recebem seu nome devido ao som que eles produzem (daí seu nome científico) "kill-deer, kill-deer".
MEDUSA-DA-LUA (AURELIA AURITA) NO AQUÁRIO SHARK REEF
Se alguma criatura se parece com um fantasma, é a medusa-da-lua. Embora ela tenha sido nomeada assim em homenagem ao nosso satélite, que lembra o corpo translúcido do animal, essas medusas nunca foram à Lua. Mas elas já chegaram a ir para o espaço; em 1991, quase 2500 filhotes foram a bordo do ônibus espacial Columbia (que terminou tragicamente na morte dos sete membros da tripulação).
FANTASMA NEGRO (APTERONOTUS ALBIFRONS) NO RIO SAFARI
Fantasmagórico, em forma de faca – e, ao girar, também elétrico. Nativos da América do Sul, esses peixes fascinantes navegam à noite usando pulsos elétricos para procurar comida e encontrar potenciais parceiros, que eles depois atacarão. De acordo com algumas fontes, seu nome pode derivar da crença de que os espíritos dos mortos habitam nessas criaturas.
