Como o 'chip-orgão' vai revolucionar a medicina

Cientistas agora conseguem fazer testes em orgãos humanos vivos, sem a necessidade de placas de petri ou testes em animais.

Por Natasha Daly
Publicado 8 de nov. de 2017, 20:36 BRST, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
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O chip-orgão acima mede 35 milímetros de comprimento e 15 de largura.
Foto de Rebecca Hale, Ngm Staff

Esta reportagem está na edição de setembro da revista National Geographic.

Antes, era inconcebível: testes biomédicos em órgãos humanos vivos. Agora, uma nova tecnologia é capaz de emular o fígado, o cérebro, os pulmões, os intestinos e muito mais em chips do tamanho de um pendrive. Por ora, os cientistas realizam a maioria dessas pesquisas através de testes com animais ou em uma placa de Petri, um ambiente estático que não permite que as células se comportem como se estivessem no corpo humano.  

O chip-órgão é composto de canais transparentes alinhados com  milhares de células vivas, bombeadas com líquidos contendo nutrientes ou sangue, todos interagindo exatamente como fariam no corpo. É um “lar fora de casa, uma janela para a biologia humana”, diz Geraldine A. Hamilton, da empresa que desenvolve os chips, a Emulate Inc. Eles já foram usados para testar o impacto das drogas em órgãos e para replicar doenças como a asma.

A próxima fronteira: chips que imitam a biologia única de uma pessoa – ou, como Geraldine diz, “você, em um chip”.  

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