Dragão-barbudo da espécie Pogona barbata fotografado no zoológico Wild Life Sydney Zoo. Existem oito espécies de dragões-barbudos, que recebem esse nome devido aos espinhos em seus queixos e pescoços.
Nome comum: Dragão-barbudo
Nome científico: Pogona
Tipo: Réptil
Dieta: Onívora
Expectativa média de vida: Entre 4 e 10 anos
Tamanho: Entre 45 e 55 centímetros
Peso: Entre 280 e 510 gramas
Sobre os dragões-barbudos
O dragão-barbudo faz jus ao seu nome: como um dragão, possui escamas reptilianas espinhosas, que incluem uma “barba” de espinhos sob o queixo, que incha dependendo do seu humor. Existem oito espécies de dragões-barbudos identificadas até hoje, todos carinhosamente chamados de “barbudos”.
Os dragões-barbudos tendem a ser mansos, curiosos e ativos durante o dia, estando entre os répteis de estimação mais populares. O dragão-barbudo Pogona vitticeps é a espécie mais comum, vista como animal de estimação.
Habitat
Na natureza, a área de distribuição dos dragões-barbudos se estende por grande parte da Austrália. Eles normalmente preferem ficar em áreas quentes e áridas: desertos, florestas subtropicais, savanas e locais com vegetação rasteira. Na década de 1960, a Austrália proibiu a exportação de dragões-barbudos selvagens. No entanto, há anos eles são criados nos Estados Unidos para o comércio de animais de estimação e possuem uma variedade de cores que não são comumente encontradas na natureza.
Um habitat quente é fundamental para os dragões-barbudos. Eles têm sangue frio e dependem de fontes externas de calor para aumentar a temperatura do corpo, que varia de acordo com a temperatura do ambiente. Eles se aquecem ao sol e podem se enterrar sob o solo para evitar calor extremo e predadores.
São semiarborícolas e muitas vezes podem ser encontrados em estacas de cercas e galhos de árvores.
Dieta
Os dragões-barbudos não são exigentes quanto à alimentação. Com suas mandíbulas fortes, podem capturar e esmagar insetos de casca dura, como besouros. Por serem onívoros, também procuram folhas, flores, frutos e ocasionalmente lagartixas e roedores.
Comportamento
Conhecidos por serem territoriais, os dragões-barbudos adultos podem ser agressivos para defender seu território de outros machos, brigar por alimento ou competir por uma fêmea. Alguns machos também podem atacar as fêmeas se elas não apresentarem um comportamento submisso.
A barba, presente tanto nos machos quanto nas fêmeas, é um importante meio de comunicação dos lagartos. Quando ameaçado, o dragão-barbudo abre a boca, levanta o queixo e infla a barba para parecer maior. Esta exibição também pode ser acompanhada por um silvo.
Os dragões-barbudos também se comunicam mudando a cor de suas barbas e balançando a cabeça. Um movimento rápido de cabeça pode sinalizar domínio, enquanto um movimento lento e um aceno com a pata são sinais de submissão.
Com a mudança das estações, alguns dragões-barbudos podem passar pela brumação, uma espécie de hibernação, em que param de se alimentar e somente bebem água esporadicamente. Esta fase geralmente ocorre no outono ou inverno, à medida que a iluminação natural muda e as temperaturas caem.
Cortejo e reprodução
Para atrair a atenção da fêmea, o dragão-barbudo macho realiza um ritual chamativo para cortejá-la, batendo os pés no chão, agitando as patas e balançando a cabeça. O macho persegue a fêmea e morde a nuca dela ao acasalar.
Acredita-se que dragões-barbudos fêmeas tenham a incomum capacidade de armazenar esperma, o que permite que algumas coloquem dois grupos separados de 11 a 30 ovos, cada, a partir de um único acasalamento.
O sexo dos embriões de dragão-barbudo pode ser alterado pela temperatura de incubação. Se a temperatura for extremamente alta enquanto os embriões com cromossomos masculinos estiverem se desenvolvendo, eles se desenvolverão como fêmeas. Temperaturas mais amenas durante a incubação também tornam o desenvolvimento de dragões-barbudos mais lento após o nascimento.