Ilustração científica do Pachycephalosaurus wyomingensis.
Paquicefalossauro Wyomingensis era o maior dos paquicefalossaurídeos — “dinossauros de cabeça espessa” — que apresentava calotas cranianas extremamente densas. O topo de um crânio de Pachycephalosaurus (paquicefalossauro, em português) podia chegar a 23 centímetros de espessura, e grande parte do crânio e do focinho também eram cobertos por pequenos espinhos ósseos. O crânio arqueado, característico do paquicefalossauro, era tão robusto que a parte craniana do fóssil já foi encontrada preservada enquanto o resto do esqueleto estava degradada.
Alguns cientistas acreditam que o crânio revestido do paquicefalossauro permitia que esses animais travassem batalhas de dominação, possivelmente relacionadas ao acasalamento, assim como o carneiro-selvagem e outros animais modernos. Cicatrizes em fósseis foram interpretadas como evidências favoráveis a essa hipótese, embora outras pesquisas discordem: as vértebras do pescoço do dinossauro podem não ter sido suficientemente fortes para aguentar colisões sem se quebrar.
A cúpula craniana do paquicefalossauro, como os grandes chifres e galhadas de alguns animais modernos, pode ter funcionado como sugestão visual de atributos reprodutivos aos potenciais parceiros.
É provável que a alimentação do paquicefalossauro fosse baseada em plantas rasteiras, relativamente próximas ao solo.