Assine a newsletter
Disney+
National Geographic
National Geographic
National Geographic
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Ciência
Viagem
Animais
História
Meio Ambiente
Página do Fotógrafo
Alice Zoo
Grainger prepara isicia, bolinhos de "peixe" romanos feitos com camarão e servidos com molho de silphium, como parte do experimento culinário. Pratos preparados com asafoetida não tiveram muito apelo, enquanto aqueles feitos com ferula drudeana foram comidos com gosto. Para a historiadora culinária, a planta da Turquia central é uma boa candidata a ser a planta dos gregos e romanos perdida há muito.
A ferula drudeana está pronta para sere incorporada ao experimento de cozinha. Como método de controle, uma versão de cada prato foi preparada também com a planta asafoetida, uma resina derivada de outra espécie de ferula, que era considerada um substituto mais barato do sílfio pelos antigos cozinheiros.
A célebre historiadora de alimentos Sally Grainger preparou um antigo prato romano usando ferula drudeana. "[Silphium] é uma planta fascinante, e eu posso entender porque os romanos a desejavam", diz ela.
As plantas crescem entre as ruínas da antiga Nora. Mahmut Miski acredita que o sílfio pode ter aparecido na região graças aos antigos agricultores gregos que uma vez lavraram o rico solo vulcânico da região.
Uma vista das ruínas da antiga cidade de Nora, nos sopés do Monte Hasan. Fundada durante o tempo de Alexandre, o Grande, Nora tornou-se uma das maiores cidades da região, ostentando mais de mil casas e dezenas de igrejas até o século 7 d.C.
Uma vista geral dos sopés do Monte Hasan, na Turquia, captura as flores amarelas das plantas maduras da ferula drudeana na primavera de 2021. Miski acredita que os antigos gregos que já viveram na região podem ter trazido a planta do que é hoje a Líbia há milhares de anos.
Em maio de 2021, Mehmet Ata desenterra uma madura ferula drudeana para utilizar em um experimento culinário com a historiadora de alimentos Sally Grainger. Enquanto os arqueólogos não encontrarem uma amostra do sílfio antigo para comparar com a ferula drudeana, os pesquisadores só podem comparar semelhanças e diferenças da planta viva com descrições antigas.
Um olhar mais atento revela as delicadas folhagens de ferula drudeana propagadas no Jardim Botânico Nezahat Gökyiğit de Istambul. O gênero ferula de plantas floridas inclui cenouras, funcho e salsa. A Turquia é o lar de metade das aproximadas 200 espécies de ferula do mundo.
Mehmet Ata planta uma ferula drudeana jovem, propagada por Mahmut Miski, em Istambul, em seu jardim no sopé do Monte Hasan, no centro da Turquia. Análises futuras da planta podem revelar a existência de dezenas de compostos de interesse médico ainda não identificados.
Mehmet Ata (esquerda) era apenas um garoto em 1983 quando levou pela primeira vez Mahmut Miski (direita) a um cercado de pedra no centro da Turquia, onde cresce a ferula drudeana, e tem sido um zelador da planta desde então. A família Ata se instalou na região após a expulsão de comunidades gregas que viviam na região desde a antiguidade, em 1923.