A ‘siesta’ realmente funciona? Confira os efeitos que ela tem sobre o corpo

Embora às vezes possa ser útil, a 'siesta' ou cochilo não substitui uma noite de descanso regular. O impacto dela sobre a saúde ainda está sendo investigado.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 11 de jul. de 2023, 14:39 BRT

Uma mulher tira um cochilo em Stonehenge durante o equinócio de outono. Wiltshire, Inglaterra, Reino Unido.

Foto de Alice Zoo

O sono é importante para a saúde. Adultos entre 18 e 60 anos devem descansar cerca de 7 horas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. Em momentos de fadiga, uma siesta ou cochilo durante o dia (geralmente após o almoço) pode ser muito útil para recuperar a energia. Entretanto, também há evidências de outros efeitos. Aqui estão alguns deles:

A ‘siesta’ ajuda a restaurar o estado de alerta

Tirar um momento de descanso durante o dia serve para se recuperar da fadiga e restaurar o estado de alerta. A agência de saúde afirma que esses benefícios ocorrem tanto após um cochilo curto (15 a 30 minutos) quanto após um cochilo longo (cerca de uma hora e meia). 

No entanto, os CDC deixam claro que a siesta não substitui o sono regular e adequado à noite.

O cochilo beneficia o cérebro

Um grupo de pesquisadores estudou o papel causal dos cochilos diurnos nos resultados cognitivos e de neuroimagem. Os resultados foram publicados em 19 de junho na revista Sleep Health e concluíram que há uma associação modesta entre esses breves períodos de sono e o aumento do volume total do cérebro.

(Relacionado: Por que você não deve beber álcool antes de ir para a cama)

Cochilar também está relacionado à hipertensão

O cochilo após o almoço também tem sido associado a efeitos prejudiciais. Por exemplo, um artigo publicado em 2022 na revista Hypertension descobriu que as pessoas que tiram cochilos regularmente podem ter maior probabilidade de ter pressão alta.

O estudo envolveu aproximadamente 360 000 pessoas sem pressão alta ou derrame, e elas foram monitoradas por uma média de 11 anos. Especificamente, em comparação com as pessoas que disseram nunca cochilar, as que cochilavam tinham 12% mais chances de desenvolver pressão alta e 24% mais chances de sofrer um derrame.

No entanto, a influência do cochilo na saúde é um campo que está sendo estudado permanentemente, e mais pesquisas são necessárias, concluem os especialistas.

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