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Página do Fotógrafo
João Pina
Durante quarentena imposta pelo governador em abril, os moradores do Edifício Copan, em São Paulo, o maior complexo de apartamentos residenciais do Brasil, protestaram contra a postura do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia. Bolsonaro testou positivo para o coronavírus em julho. (Da reportagem: Copan, São Paulo: a vida no maior complexo residencial do país durante a pandemia)
David Sabino, 14 anos, espia do amplo apartamento de sua família no 31º andar do Copan. O edifício abriga a diversidade da sociedade brasileira, de artistas a endinheirados.
O Copan está coberto por redes há alguns anos, um projeto em andamento para substituir as pequeninas pastilhas que revestem sua fachada.
O edifício Copan em forma de onda está registrado permanentemente no braço de Fani Moraes, jornalista que mora no prédio.
O síndico do Copan, Affonso Celso Oliveira, vive no edifício desde os anos 1960 e agora administra o local. Os moradores atribuem a ele o êxito em manter o coronavírus fora do prédio por meio das medidas tomadas, como o fechamento do terraço no topo que geralmente fica lotado no fim de janeiro. Em circunstâncias normais, em média 250 pessoas visitam o terraço, turistas que desejam apreciar a vista do famoso edifício.
Helena Sabino, 10 anos, brinca no sofá do apartamento de sua família.
Uma moradora passeia com seus cachorros próximo da entrada do Copan. Como há poucas áreas verdes no icônico edifício, os habitantes confinados aproveitam qualquer oportunidade para sair.
Tamara Salazar, 28 anos, moradora do prédio há quatro anos, trabalha como DJ, estilista, modelo e organizadora de eventos. Muitos autônomos, incluindo Salazar, tiveram seus trabalhos cancelados ou suspensos em consequência da crise de saúde. “Basicamente estou vivendo dos trabalhos que fiz em janeiro”, diz ela.
O entardecer no centro de São Paulo, visto da beira do edifício Copan. A cidade de 12 milhões está em isolamento forçado, mas, após três semanas de quarentena obrigatória, sinais de vida começam a aparecer, diz o fotógrafo João Pina.
A professora de artes Bruna Moraes, 27 anos, descansa em uma rede em seu apartamento. João Pina conta que muitos dos moradores ficaram aliviados por ter alguém com quem conversar, então ele os visitava por algumas horas antes de fotografá-los. A cada visita, Pina diz que seguiu todos os protocolos de saúde estabelecidos.