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Página do Fotógrafo
Laurent Ballesta
Um caranguejo-ferradura esconde um ecossistema dentro de sua concha. Os objetos parecidos com pêlos ao longo de seu corpo são hidróides – pequenos invertebrados felpudos relacionados aos peixes gelatinosos – e há pelo menos oito camarões agarrados às tenazes do caranguejo. Pouco se sabe sobre como eles interagem com outras espécies.
Um caranguejo-ferradura espalha sedimentos ao longo do fundo lamacento da Área de Proteção Marinha da Ilha de Pangatalan, nas Filipinas. Após uma década de trabalho de restauração na baía da ilhota, suas águas verdes ficaram ricas em plâncton e prontas para receber de volta animais maiores.
Nadadores de todo o Atlântico Norte fogem ao avistar esta água-viva, da espécie Pelagia nociluca, vulgarmente conhecida como “mauve stinger” em inglês (ferrão-malva). Células urticantes cobrem seus tentáculos e corpo. Mas um coral negro paralisou esta aqui, perto de La Ciotat, no sul da França.
Na costa de Marselha, a 80 metros abaixo da superfície do Mar Mediterrâneo, o camarão da espécie Plesionika narval flutua em meio a florestas de coral negro. (O nome do coral tem relação com seu esqueleto preto, mas o tecido vivo é branco.) Os camarões têm cerca de 10 centímetros de comprimento e enviam sinais por meio de suas antenas. No Mediterrâneo, pedaços de plástico foram encontrados no estômago desses animais.
Com a ajuda de equipamento de mergulho, um sino de mergulho e uma câmara hiperbárica, o fotógrafo Laurent Ballesta e sua equipe puderam passar 28 dias mergulhando no Mar Mediterrâneo.
Laurent Ballesta foi nomeado Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano por esta foto de garoupas acasalando.
Celacanto nada na Baía de Sodwana, na África do Sul. Considerado extinto por bastante tempo, animal foi redescoberto em 1938.
À noite, os tubarões-cinzentos-dos-recifes caçam em bando ao sul do atol de Fakarava, no arquipélago de Tuamotu, Polinésia Francesa. A equipe do fotógrafo Laurent Ballesta, que mergulhou sem gaiolas ou armas, contou 700 tubarões.
Lascas de uma garoupa caem das mandíbulas de dois tubarões enquanto dilaceram o peixe. Após caçaram juntos para forçar a garoupa para fora de seu esconderijo no recife, os tubarões a cercam, mas depois, competem pelo espólio.
“Dedos” de água congelada, os brinicles saem do gelo próximo à base Dumont d’Urville na Antártida. Raramente vistos, eles se formam quando água salgada muito gelada corre por “poros” no gelo. Direcionadas para baixo, quando saem do gelo, resfriam a água do oceano ao redor, formando uma espécie de estalactite.