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Página do Fotógrafo
Loulou d'Aki
Rua vazia no bairro de Plaka, em Atenas, em 9 de novembro de 2020. Na Grécia, a segunda onda está se revelando mais prejudicial do que a primeira. Segundo as autoridades, mais da metade das mais das mil mortes no país ocorreram após 18 de outubro.
TÓQUIO, JAPÃO Para a fotógrafa sueca Loulou D’Aki, que mora na Grécia, passar um tempo no Japão durante o surto de coronavírus envolveu várias coisas. “Estar longe das minhas duas casas, a que eu escolhi e a minha terra natal, foi bastante cansativo do ponto de vista emocional”, diz ela. “Eu acompanhava as notícias e conversava com amigos e familiares, mas em tempos de crise como esse, parecia errado estar sozinha do outro lado do mundo. O Japão teve uma maneira muito diferente de lidar com uma situação como essa. Quando cheguei, eles já haviam descoberto como manter a pandemia afastada. Por um lado, isso me ajudou a me sentir calma, mas bastante solitária também.” D'Aki fotografou esta imagem de mulheres com máscaras no bairro de Jimbocho, em Tóquio, antes de retornar à Suécia no fim de março.
Setar e sua namorada, Arezou, seguram as mãos enquanto Ali observa a rua.
Setar seca e penteia o cabelo depois do banho.
Setar e Ali compram roupas.
As irmãs Setar e Ali discutem com as crianças que as insultam e comentam suas aparências do lado de fora da escola. “As pessoas me perguntam por que me visto como menino”, disse Setar.
Setar e sua namorada, Arezou, juntas na sala de estar. Seus pais as proibiram de se verem, mas Arezou diz que ela não se importa se Setar é menina ou menino.
Ali, 14 anos, foi criada como menino em uma prática conhecida no Afeganistão como bacha posh. Suas irmãs estão atrás dela no quarto que dividem.
Ali e Setar se arrumam para se encontrarem com seus amigos em Cabul.