Fotos mostram Dian Fossey em sua vida de pesquisas com os gorilas-das-montanhas
Publicado 26 de dez. de 2017, 10:59 BRST

Em 1967, Dian Fossey mudou-se para a República Democrática do Congo, para começar sua pesquisa sobre o gorila-da-montanha. Conflitos a forçaram a atravessar a fronteira e mudar-se para Ruanda, onde passou 18 anos estudando os gorilas, lutando contra caçadores e transformando a conservação.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativePucker Puss e Coco foram tirados de suas famílias para serem vendidos ao Jardim Zoológico de Colônia, na Alemanha. Em péssima saúde, eles foram entregues a Fossey para serem tratados. Quando se recuperaram, eles voltaram para o zoológico, apesar das objeções de Fossey.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeFossey manteve anotações minuciosas sobre cada gorila em relação à saúde, aos relacionamentos e às atividades. Em 1972, ela notou que Digit, seu gorila favorito, começou a se aproximar dela para brincar. “Agora, ele anda em linha reta, dá um giro rápido e então uma cambalhota, jogando as pernas para o ar e abrindo uma absurda expressão sorridente”, ela escreveu.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeO habitat do gorila era repleto de caçadores e outros moradores locais que usavam o parque para fins ilegais. Fossey fez disso a sua cruzada para impedi-los. Estes pastores provavelmente criavam seu gado dentro dos limites do parque.
Foto de Alan Root, National Geographic CreativeCom sua abordagem prática e ativa da conservação, Fossey mudou a forma pela qual os ameaçados primatas eram vistos e tratados.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeCada família gorila possuía um número de registro para fins de pesquisa. Aqui, a vigilante Fossey observa Rafiki, o gorila-chefe do grupo 8.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeA percepção dos gorilas como violentos era comum na época em que Fossey começou seus estudos. Ela focou em mudar essa imagem e teve sucesso por meio da atenção da mídia, inclusive da National Geographic.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeFossey brinca com Pucker Puss e Coco. Vinte gorilas adultos da família deles haviam sido mortos para a captura dos dois filhotes.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeApós imitar ações e hábitos dos gorilas, como alimentação e tratamento, Fossey foi amplamente aceita pelos gorilas que estudou. “Os gorilas reagiram a favor, apesar de que se saiba que esses métodos não são sempre dignos”, ela escreveu na National Geographic.
Foto de Peter G. Veit, National Geographic CreativeDian Fossey faz anotações enquanto um gorila chamado Peanuts se aproxima dela pela selva.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativePesquisadores que visitavam Karisoke, o centro de pesquisa que Fossey instalou no Parque Nacional dos Vulcões, encontravam uma anfitriã carrancuda.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeA porta da casa de Fossey dava para a selva do Parque Nacional dos Vulcões, em Ruanda, na época um dos países mais pobres da África.
Foto de Alan Root, National Geographic CreativeFossey guardava uma coleção de ossos e crânios de gorilas para pesquisa, e enviou alguns para o Instituto Smithsonian. Apesar de ter iniciado sua carreira sem preparação acadêmica formal, posteriormente ela conseguiu um PhD na Universidade de Cambridge.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic CreativeFossey teve uma vida solitária na floresta até sua morte, em 1985. Segundo um perfil da revista Vanity Fair, ela ficou conhecida em Ruanda como Nyiramacibili, a “mulher que vive sozinha na floresta”.
Foto de Robert I.M. Campbell, National Geographic Creative