Megalodonte: saiba mais sobre esse antigo tubarão gigante
O nome da criatura significa "dente gigante" e teria vivido há milhares de anos, apontam especialistas.
Este dente fossilizado do extinto tubarão do Mioceno "Carcharodon megalodon" foi encontrado na costa do Calvert Cliffs State Park, em Maryland.
O megalodonte (Carcharocles megalodon) foi o maior tubarão que já viveu nos oceanos há milhões de anos, de acordo com o Arquivo Internacional de Ataques de Tubarões (Isaf, na sigla em inglês) do Museu de História Natural da Flórida.
O registro fóssil disponível desse predador, que consiste em dentes e vértebras, mostra que o megalodonte nadou nas águas oceânicas de cerca de 20 milhões de anos atrás. As estimativas mostram que sua extinção ocorreu há cerca de 2,6 milhões de anos.
Mas antes de ser extinto, o megalodonte teve uma presença significativa nas águas salgadas. Acredita-se que esse tubarão gigante tenha crescido até 18 metros de comprimento.
A Enciclopédia Britannica explica que a palavra megalodon vem do grego "dente gigante". A plataforma educacional do Reino Unido reconhece que o maior dente preservado do animal mede 17,8 centímetros de comprimento, quase três vezes mais do que os dos grandes tubarões brancos atuais (que normalmente medem cerca de 5,4 cm).
Onde habitavam os tubarões gigantes
De acordo com a Britannica, restos fósseis de megalodonte foram encontrados em mares tropicais e temperados rasos ao longo das costas e regiões de todas as plataformas continentais, exceto na Antártica.
Graças ao seu tamanho, à velocidade de seus movimentos e a uma mordida poderosa, o megalodonte era capaz de devorar diferentes animais, informa o Isaf. Ele provavelmente se alimentava de baleias e outros mamíferos marinhos, tartarugas gigantes e focas.
No entanto, o registro fóssil mostra que o cenário mudou quando as populações de megalodonte diminuíram, e eles podem ter enfrentado a concorrência de antigas baleias cachalotes e orcas.
De acordo com o Isaf, as grandes baleias predadoras e os tubarões menores tomaram seu lugar na cadeia alimentar e mudaram a biodiversidade do oceano.