Quais são os tipos de câncer de mama que existem?

A doença está entre as que mais atinge as mulheres no mundo todo, de acordo com a OMS. No mês do Outubro Rosa, conheça alguns dos tipos mais comuns de câncer de mama.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 5 de out. de 2023, 15:00 BRT, Atualizado 6 de out. de 2023, 13:19 BRT
Uma mulher está cercada por glóbulos brancos conhecidos como linfócitos infiltrantes de tumor, ou TILs, que ...

Uma mulher está cercada por glóbulos brancos conhecidos como linfócitos infiltrantes de tumor, ou TILs, que curaram seu câncer de mama.

Foto de Craig Cutler

O câncer de mama é uma doença que acontece quando as células mamárias se multiplicam sem controle formando tumores que precisam de tratamento e que variam em graus de agressividade, explica a OMS (Organização Mundial da Saúde).

A entidade indica ainda que casos de câncer de mama acontecem em todos os países do mundo e, somente no ano de 2020, 685 mil pessoas morreram em decorrência da doença. No Brasil, este tipo de câncer é a primeira causa de mortes entre as mulheres, como informa o Ministério da Saúde local.

Cerca de metade dos casos registrados pela OMS ocorreram em mulheres que não apresentavam fatores de risco para além da idade (como a hereditariedade, por exemplo), informa a OMS. A doença pode ocorrer também em homens, mas esse grupo é responsável por somente 0,5% a 1% dos casos, completa o órgão.

Por esse motivo, a prevenção do câncer de mama é tão importante e os debates sobre o tema acontecem todos os anos, principalmente no mês de outubro, durante o chamado Outubro Rosa.

Quanto tipos de câncer de mama existem?

O tipo de câncer de mama depende de quais células desta parte do corpo passam a se multiplicar de maneira desordenada, como explica o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), órgão da agência nacional de saúde pública dos Estados Unidos. 

Ainda segundo o CDC, a maioria dos casos de câncer de mama são invasivos, e se concentram nos tipos carcinoma ductal infiltrante e carcinoma lobular infiltrante. No primeiro, as células cancerígenas surgem nos ductos onde se produz o leite mamário e, depois que deixam esse local, se reproduzem em outros tecidos da mama. Essas mesmas células também podem causar metástases. 

Já o carcinoma lobular infiltrante tem esse nome porque as células malignas nascem nos lóbulos da mama (ou seja, nas glândulas produtoras de leite) e, a partir daí, passam a atingir os tecidos mais próximos. Também é um tipo de câncer de mama capaz de se disseminar pelo resto do corpo, explica o CDC. 

A agência de saúde norte-americana cita ainda alguns outros tipos de câncer de mama que ocorrem com menor incidência e variam de gravidade. Destacam-se: 

  • Doença de Paget, um tipo considerado raro; 
  • Angiossarcoma, tipo raro que atinge células dos vasos sanguíneos ou do sistema linfático; 
  • Câncer de mama medular, o qual atinge cerca de 1% das pessoas; 
  • Câncer de mama inflamatório, que costuma deixar a mama vermelha e também se trata de um carcinoma ductal invasivo com características atípicas, porém mais raro em ocorrência; 
  • Carcinoma ductal in situ, que não costuma apresentar sintomas e pode se tornar um câncer invasivo se não for tratado.

Outubro Rosa: como se prevenir do câncer de mama  

Criado no começo da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, dos Estados Unidos, o Outubro Rosa é um movimento internacional que busca incentivar investigações científicas e informação para a prevenção ao câncer de mama, explica a página oficial do Ministério da Saúde brasileiro sobre o tema. 

Para se prevenir do câncer de mama é importante fazer o autoexame, além de manter um acompanhamento anual por meio de exames como a mamografia (indicado para mulheres acima dos 40 anos de idade) e a ultrassonografia mamária, como explica informa o INCA ( Instituto Nacional de Câncer), entidade governamental brasileira dedicada ao tema.

Além disso, deve-se analisar os fatores considerados de risco para a enfermidade, como inatividade física, consumo de álcool e terapia de reposição hormonal, tal como informa o Ministério da Saúde brasileiro. A hereditariedade também é um fator que deve ser levado em conta na hora de adiantar os exames preventivos acerca da doença. 

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