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Página do Fotógrafo
Luján Agusti
O paleontólogo argentino Diego Pol analisa o modelo do crânio de Koleken, uma nova espécie recém-descoberta de terópode abelisaurídeo do final do período Cretáceo da Patagônia argentina (Província de Chubut), no Museo Argentino de Ciencias Naturales Bernardino Rivadavia em maio de 2024.
TERRA DO FOGO, ARGENTINA Alvino “El Chino” Velázquez supervisiona rebanhos, cavalos e cães como encarregado no rancho Bronzovich, na Patagônia Argentina. Gaúchos como ele — equitadores habilidosos, fazendeiros tradicionais e guias de turismo ocasionais — navegaram na indomável Terra do Fogo durante séculos.
PULTA, OAXACA, MÉXICO Tiliches tradicionalmente vestidos (homens vestidos com farrapos) escoltam a rainha do Carnaval Putleco pelas ruas de Putla para dar as boas-vindas à temporada de festas. “No México, sempre há um bom motivo para se reunir e comemorar”, afirma Luján Agusti.
Durante um pôr do sol em Tierra del Fuego, na Argentina, um castor mastiga um galho de árvore perto de um tronco caído. Os castores, trazidos do Canadá para essa região na década de 1940, superpovoaram a área e criaram um caos no ecossistema.
Andres Pedro Osmolski, que atende pelo nome de “El Gaucho”, organiza passeios de observação de castores na área atrás de sua casa, na Argentina. Ele negociou um acordo com o governo para, por enquanto, poupar os castores em sua propriedade, para que ele possa continuar mostrando-os aos turistas.
Um castor constrói uma represa próximo a Ushuaia, a maior cidade de Tierra del Fuego. As represas construídas pelos castores desviam rios e substituem água corrente por água parada, alterando o tipo de vida selvagem capaz de prosperar na região.
Os castores derrubam árvores para se alimentarem de suas folhas e criam ninhos a partir de seus troncos e galhos. As árvores sul-americanas não possuem as mesmas defesas que as árvores norte-americanas, que rebrotam quando são cortadas e liberam substâncias químicas ao serem roídas.
As árvores na América do Norte evoluíram ao longo de milhões de anos para suportar o apetite voraz dos castores. Os castores foram apenas recentemente introduzidos no ecossistema da América do Sul — as árvores nativas desse continente não desenvolveram as mesmas defesas.
Este crânio é de um castor morto é parte do projeto-piloto de erradicação criado pelo governo argentino. Os castores possuem altos níveis de ferro em seu esmalte dentário. Consequentemente, seus incisivos são resistentes e possuem uma forte coloração laranja. Os dentes dos castores não param de crescer, então o ato de roer não causa nenhum tipo de desgaste.
Em 1946, o exército argentino levou 20 castores do Canadá a Tierra del Fuego na esperança de incentivar o comércio de pele. A indústria nunca prosperou, mas os castores sim: hoje há cerca de 110 mil deles. Esses animais diligentes se espalharam para o lado chileno da ilha e para as regiões continentais da Argentina e do Chile, deixando para trás florestas mortas e lagos de água parada.