Visitei uma cratera nuclear para ver onde a Era Atômica começou

Há 75 anos, o mundo mudou para sempre com a primeira detonação de um dispositivo nuclear no deserto do Novo México.

Por Bill Newcott
Publicado 17 de jul. de 2020, 11:44 BRT, Atualizado 22 de fev. de 2024, 13:05 BRT

A primeira explosão atômica da história ocorreu em 16 de julho de 1945, em White Sands, Novo México. Esta imagem — a única em cores originais conhecida da explosão (outras imagens em preto e branco foram coloridas posteriormente) — foi a primeira que o Presidente Truman viu quando abriu o dossiê confidencial sobre o teste.

Foto de Jack W. Aeby, DOD Photo, Alamy

Estou parado em frente à entrada do Armagedom, trancado para fora.

“Essa chave não entra”, diz meu guia, forçando um cadeado comum, como se isso pudesse ajudar. “Eles devem ter trocado a fechadura.”

“Nós olhamos um para o outro e dissemos: ‘E agora?’” Havíamos percorrido 27 quilômetros em uma camionete, levando meia hora para atravessar a paisagem de vegetação rasteira. Havíamos saído do portão norte do Campo de Testes de Mísseis de White Sands, no Novo México, nos Estados Unidos

Agora, estamos olhando para um alambrado que se estende em ambas as direções, criando um círculo de um quilômetro e meio em torno de um dos locais mais significativos da história da humanidade: o marco zero da explosão da primeira bomba atômica.

Faz muito calor nesse lugar aberto e descampado, que mais se parece um forno, conhecido como Bacia de Tularosa, mas hoje não está tão quente como há cerca de 75 anos. Exatamente às 5h30 da manhã de 16 de julho de 1945, uma bola de fogo tão quente quanto a superfície do Sol queimou o solo desta bacia e deu início à era atômica.

Agora, receio ter vindo até aqui em vão. Mas Drew Hamilton, que trabalha como relações públicas em White Sands há 10 anos, tem um plano.

“Há uma chave reserva no corpo de bombeiros”, afirma ele. “Podemos pegar emprestada.”

“Ótimo!”, respondo. “Onde fica o corpo de bombeiros?”

“Vamos voltar ao portão!”, ele responde alegremente.

Meu entusiasmo começa a diminuir, mas decido me concentrar na atitude positiva de Hamilton. Entramos na camionete novamente e voltamos.

Observo a paisagem árida. Devido à nossa velocidade, as asclépias e agaves formam um borrão contra as montanhas azuis de Sacramento ao longe. Percorri um longo caminho para chegar aqui, mas a primeira bomba atômica teve uma jornada ainda mais tortuosa.

No início da década de 1940, a inteligência dos Estados Unidos guardava um segredo aterrorizante: a Alemanha estava tentando desenvolver uma bomba nuclear.

Nos Estados Unidos, o presidente Franklin Roosevelt — incentivado por uma carta alarmante de Albert Einstein — autorizou o início de um programa nuclear completo. O encarregado de construir a rede nacional de infraestrutura ultrassecreta foi o General Leslie R. Groves, do Exército, engenheiro que havia recentemente supervisionado a construção do Pentágono. 

Groves escolheu para liderar a equipe científica o físico teórico J. Robert Oppenheimer. Na prática, o teste do dispositivo seria realizado pelo físico de Harvard, Kenneth Bainbridge.

Do estado de Washington ao Tennessee, cerca de 130 mil norte-americanos foram empregados na iniciativa e praticamente nenhum deles sabia do que se tratava o trabalho. A espinha dorsal do enorme projeto foi montada na pacata cidade de Los Alamos, Novo México, no planalto de Pajarito. Lá, uma típica escola para meninos — frequentada por Oppenheimer na infância — foi transformada em um campus onde cientistas e engenheiros teorizaram, projetaram e construíram os componentes do dispositivo que ficou conhecido como “Gadget”, ou “Artefato”.

Sob o sol quente de julho, cientistas e soldados se preparam para içar o Gadget de 2,2 mil quilos ao topo de uma torre de aço de 30 metros. Uma pilha de colchões foi colocada sob a bomba caso ela escorregasse e caísse.

Foto de Photograph, via Ap

E a 160 quilômetros ao sul, no remoto deserto ao sul da cidade de Albuquerque, foi construída uma instalação básica para montagem final e teste dos esforços da equipe. O projeto foi chamado de Manhattan. A primeira explosão foi batizada de Trinity.

Por que Trinity? Oppenheimer era amante dos livros e sugeriu esse nome, mas, de acordo com Bob Eckles, que durante 30 anos trabalhou como oficial de informações públicas de White Sands e agora está aposentado, Oppenheimer não tinha uma explicação clara para sua sugestão. Ainda hoje, Eckles ainda é a principal fonte de informações sobre o teste Trinity.

“Ele falava que não sabia”, conta Eckles, “mas que estava lendo uma poesia de John Donne na época e um verso ficou em sua memória: 'Golpeie meu coração, ó trino Deus.' A partir daí, ele de alguma forma pensou em Trinity.

Eckles e eu conversamos na sala da frente de sua casa em Las Cruces, uma cidade na extremidade sudoeste de White Sands. Ele é uma lenda no centro de testes e ainda se voluntaria para responder perguntas durante os dois dias do ano em que o local do teste Trinity é aberto ao público — o primeiro sábado de abril e de outubro.

“A localização de White Sands não foi a primeira escolha para Trinity”, explica Eckles. “Vários outros lugares foram considerados: Colorado, as ilhas de barreira no sul do Texas e até uma das Ilhas do Canal no sul da Califórnia. Mas, no fim, White Sands estava no meio do nada, era relativamente perto de Los Alamos e já havia um campo de bombardeios e artilharia do governo no local.”

O teste Trinity havia sido agendado para 4 de julho, mas foi adiado conforme os especialistas faziam ajustes no Gadget.

A mecânica envolvida na criação da maior explosão desde que o Krakatoa havia entrado em erupção era incrivelmente complexa e surpreendentemente simples. Basicamente, o coração do Gadget, que tinha a forma de um globo e um metro e meio de largura, consistia em um núcleo de plutônio de quase seis quilos, do tamanho de uma bola de tênis, um elemento altamente radioativo e relativamente instável criado a partir de urânio em um reator nuclear. Essa bola precisava ser comprimida até atingir o tamanho de uma bola de golfe, ponto no qual a esfera atingiria massa crítica e entraria em erupção, em uma explosão cataclísmica descontrolada.

Como é possível transformar uma bola de plutônio em uma bola nuclear? Colocando-a no interior de uma esfera maior, envolvendo-a com 2,2 mil quilos de explosivos — 32 bombas separadas — e explodindo-as no mesmo milissegundo. A pressão da explosão vinda de todos os lados esmagará o plutônio como uma almôndega radioativa e superdensa. Como não havia interruptores digitais naquela época, todas as pequenas bombas precisavam ser conectadas a um único controle, localizado em um bunker a 8,8 quilômetros ao sul. E cada fio precisava ter exatamente o mesmo comprimento.

Em bunkers de concreto a cerca de 730 metros do marco zero, os cientistas conectaram osciloscópios, detectores de radiação e diversas câmeras, incluindo câmeras Mitchell de 35 mm — a mesma utilizada para filmar E o vento levou seis anos antes — e câmeras Fastax, que capturavam 10 mil quadros por segundo.

A estação chuvosa no Novo México é em julho, mas as previsões meteorológicas indicavam que praticamente não teria precipitação no dia 16. A data foi marcada. Em 12 de julho, um sedã Packard deixou Los Alamos, serpenteando pelas estradas das montanhas e atravessando áreas descampadas a caminho do marco zero. No banco de trás, abrigadas em uma pequena caixa perfurada com o que pareciam ser orifícios para um animal de estimação poder respirar, estavam as duas metades do núcleo de plutônio do Gadget.

No dia seguinte, sexta-feira 13, um caminhão deixou Los Alamos levando a esfera de um metro e meio de largura para White Sands. Faltavam menos de três dias para a hora zero.

As últimas testemunhas oculares

“Vamos parar em algum lugar antes de pegarmos a chave”, diz Drew Hamilton. Seguimos por uma estrada de terra em direção a uma casa pequena e escura, a cerca de três quilômetros do marco zero.

Chegamos à fazenda Schmidt, construída por um fazendeiro em 1922 e comandada pelo Exército em 1944. Há uma foto de um sargento chamado Herb Lehr entrando pela porta da frente, carregando o núcleo de plutônio da bomba com toda a indiferença de um garoto que carrega sua lancheira. Naquela sala, foi montado o primeiro dispositivo explosivo atômico do mundo.

Não temos uma chave para entrar na casa da fazenda, então vou de janela em janela, colocando as mãos no vidro para dar uma olhada. Setenta e cinco anos atrás, se olhasse através dos plásticos pregados nas janelas para impedir a entrada da poeira do deserto, eu teria visto uma equipe de três cientistas cuidadosamente montando os elementos do núcleo.

No sábado, o núcleo foi inserido no Gadget. Um guindaste levou o dispositivo ao topo de uma torre de aço de 30 metros, fabricada por uma empresa de Pittsburgh e montada por engenheiros do Exército.

Em seguida, vieram os preparativos finais; conexão dos fios e verificação adicional dos circuitos. A maioria dos equipamentos de telemetria e circuitos de ignição já havia passado por um ensaio geral em maio, quando a equipe explodiu 100 toneladas de TNT a apenas alguns metros do marco zero. Ninguém nunca havia visto, ouvido ou sentido uma explosão com um poder tão violento.

mais populares

    veja mais

    A Era Atômica havia se iniciado a 0,016 segundos quando uma câmera Fastax, que capturava 10 mil quadros por segundo, fotografou o meio globo, ainda liso, da explosão subindo sobre um contorno de areia quente do deserto. Nesse momento, a frente da chama da bomba e a onda de choque estavam praticamente iguais entre si, com a aparência de uma concha.

    Foto de Photograph, via Getty

    Seguimos nossa viagem de volta à base do corpo de bombeiros. Mesmo em uma camionete equipada com ar condicionado, sentimos o intenso calor do Novo México. Tento me imaginar como um soldado de Chicago ou Nova York, evitando as cascavéis e me protegendo do sol escaldante quando possível.

    Infelizmente, não há ninguém com quem eu possa conversar em primeira mão sobre essas experiências. Quando comecei a planejar essa reportagem no fim de 2019, soube de algumas pessoas da época do teste Trinity que ainda estavam vivas. Mas a covid-19 atrapalhou meus planos de visitá-las e, com o passar das semanas e meses, tristes notícias chegaram.

    Eu tinha a esperança de perguntar a Bob Carter, que era físico em Los Alamos, sobre seu passeio não autorizado de moto pela madrugada — com uma amiga na garupa — para assistir à explosão a partir de uma colina distante. Ele faleceu em 7 de abril aos 100 anos de idade (não de coronavírus).

    Era tarde demais para conversar com Fred Vaslow, que usou seus últimos litros de gasolina em meio ao racionamento de combustível da época para dirigir de Los Alamos com alguns amigos. Eles assistiram à explosão de uma montanha, viram a nuvem se dissipar na direção deles e, conforme ele contou a outro entrevistador, “saímos de lá o mais rápido que conseguimos”. Ele tinha 101 anos quando faleceu em março.

    E eu simplesmente não consegui conversar com o químico Robert J.S. Brown, de 95 anos, que se recordava de ter participado de eventos de dança em Los Alamos com Enrico Fermi, o físico que realizou a primeira reação nuclear controlada em Chicago.

    E assim, no 75º aniversário do teste Trinity, nenhuma pessoa que testemunhou o evento do chão do deserto ou das montanhas naquela manhã chuvosa está mais viva.

    A grande explosão

    O teste estava agendado para às 4 horas da manhã em 16 de julho, mas a chuva que caiu durante a noite atrasou o início. Oppenheimer, Groves e Bainbridge estavam descontentes com o atraso. Além das implicações militares óbvias, um cancelamento exigiria desmontar grande parte da fiação. Além disso, em uma montanha a 22 quilômetros de distância, estava uma delegação especial que incluía Fermi e seus colegas físicos Edward Teller e Richard Feynman. Mas no pequeno grupo também estava Klaus Fuchs, físico britânico nascido na Alemanha que na verdade era um espião soviético.

    O novo horário do teste foi marcado para às 5h30. Em seu bunker, a oito quilômetros ao sul do marco zero, Oppenheimer supervisionava a contagem regressiva, que era transmitida por alto-falantes. Todos receberam óculos de soldador ou pedaços de vidro de soldador montados em papelão. O pedido era o mesmo para todos: não olhem diretamente para a explosão. Após a explosão inicial, vocês podem virar e assistir ao que acontecerá depois.

    No alto das montanhas distantes, aqueles que não ouviam a contagem regressiva estavam perto de desistir da vigília. Às 5h30 da manhã, alguns já haviam voltado para seus veículos.

    Então o Sol despontou e tocou a Terra.

    O registro oral da grande explosão da era atômica é notavelmente consistente. Houve um clarão branco que parecia mais brilhante que o Sol do meio-dia. Todo o vale, do arbusto próximo aos picos das montanhas distantes, foi iluminado como se fosse meio-dia, mas em um contraste bastante nítido.

    A luz iluminava uma estrutura em forma de ovo, em rápida expansão, que começou muito simétrica, mas em um segundo passou a se agitar nas bordas. Um pilar de fogo foi projetado para cima, depois se espalhou e assumiu uma forma bulbosa, formando o topo da agora icônica nuvem de cogumelo.

    Uma estranha luz de coloração roxa iluminou a nuvem por alguns segundos, evidência visual de radiação descontrolada chocando-se em meio à poeira. Então, a explosão adquiriu uma coloração vermelha, brilhando por dentro conforme as temperaturas caíam do inimaginável para o simplesmente estonteante.

    A onda de choque da Trinity no nível do solo foi irregular. Do lado de fora do bunker sul, a oito quilômetros do marco zero, o físico George Kistiakowsky, que desenvolveu o dispositivo de implosão do Gadget, foi derrubado. Mas a casa da fazenda, a apenas três quilômetros do local da explosão, teve apenas algumas janelas e portas quebradas. No local da delegação especial, a 27 quilômetros de distância, testemunhas relataram pouco mais do que um forte e momentâneo calor em suas mãos expostas.

    O clarão foi visto em Albuquerque. Em Gallup, a 289 quilômetros a noroeste, o estrondo foi tão alto que o corpo de bombeiros local seguiu para Fort Wingate, nas proximidades, pensando que o armazém que guardava armas havia explodido.

    Conforme previsto, a nuvem de poeira da explosão Trinity se deslocou para nordeste com os ventos predominantes. Por ter atingido 4,5 mil metros de altura — muito mais alto do que o previsto — a equipe se preocupou com uma precipitação radioativa generalizada. Mas isso teria que esperar. Para as testemunhas reunidas no local do teste Trinity naquela manhã, foi o enorme poder destrutivo da explosão que as deixou sem palavras.

    Ao se aventurarem pela área da explosão, os cientistas descobriram enormes depósitos de vidro formados quando a areia do deserto foi sugada pela nuvem superaquecida em formato de cogumelo, derreteu, formou glóbulos e caiu no chão como chuva derretida.

    Foto de Photograph, via Ap

    “Algumas pessoas riram, outras choraram, a maioria ficou em silêncio”, disse Oppenheimer mais tarde. “Lembrei-me dessa passagem das escrituras hindus, Bhagavad-Gita: ‘Agora, eu me tornei a morte, a destruidora de mundos’.”

    Um local para ser visitado uma única vez

    Estamos de volta aos portões. A chave que o corpo de bombeiros tinha era tão antiga quanto a de Hamilton, então meu anfitrião resolveu o assunto por conta própria, literalmente. Enquanto eu seguro a corrente, ele tenta cortá-la com um alicate de quase um metro de comprimento. Com um barulho, a corrente e o cadeado caem sobre o chão do deserto.

    “Pronto”, ele diz triunfante. “Bem-vindo a Trinity!”

    Em apenas dois dias por ano — o primeiro sábado de abril e o primeiro sábado de outubro — o local do teste Trinity é aberto ao público. Geralmente comparecem cerca de três mil pessoas.

    Foto de Mark Ovaska, Redux

    Caminho algumas centenas de metros e desço um pouco até o exato local de detonação do Gadget. A cratera é uma depressão ampla, surpreendentemente rasa, em forma de placa. Na sua maior profundidade, o buraco que Trinity perfurou no chão do deserto mede apenas três metros. A almofada de ar de 30 metros sob a torre impediu escavações mais profundas.

    O pilar e a enorme nuvem em formato de cogumelo da Trinity consistiram principalmente de areia do deserto. A torre, dezenas de metros de cabos de cobre e, é claro, o próprio Gadget também foram destruídos e lançados no ar. Dos 5,8 quilos de material nuclear no Gadget, estimou-se que a quantidade realmente convertida em energia pura — resultando em uma explosão com a potência de 21 quilotons de TNT — tivesse a massa de um clipe de papel apenas.

    Ao me aproximar do obelisco preto de 3,6 metros de altura no hipocentro de Trinity, sinto-me como os astronautas caminhando em direção àquele monólito lunar no filme2001: Uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick. O monumento foi construído em meados da década de 1960 a partir de blocos extraídos de um campo de lava localizado no perímetro leste de White Sands. Uma grande placa diz: “Local do Teste Trinity, onde o primeiro dispositivo nuclear do mundo foi detonado em 16 de julho de 1945”. Uma segunda placa menor indica que o local é um marco histórico nacional — um lembrete de que, durante anos, o Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos tentou obter jurisdição sobre o local do teste Trinity.

    Hoje, o ar do deserto está parado em White Sands, mas ao pé desse monumento rústico assustador, parece que o oxigênio está sendo sugado do local.

    Eckles conta que ele um de seus superiores insistia que o local do teste Trinity ficava atrás apenas de Belém — o local de nascimento de Cristo — em importância mundial. Parece loucura, mas pense nisso: este é o local onde o mundo moderno foi forjado no fogo. Quase todos os grandes conflitos internacionais desde 1945, pesadelos de um possível holocausto na Guerra Fria, toda a paranoia promovida por políticos que temem ataques nucleares, todos os incidentes que levaram a humanidade próximo do sacrifício, todas as crianças que duvidaram que se esconder debaixo de uma mesa na escola seria suficiente, tudo isso é influenciado pelas diversas ramificações explosivas de Trinity.

    “Muitas pessoas dizem que esperaram a vida toda para visitar este local”, diz Hamilton enquanto fecha o portão atrás de nós e forma um elo de corrente temporário com um pedaço de seu chaveiro. “Mas, na minha experiência, se você veio a Trinity uma vez, não precisa voltar.”

    Isso porque Trinity volta com você para casa.

    mais populares

      veja mais
      loading

      Descubra Nat Geo

      • Animais
      • Meio ambiente
      • História
      • Ciência
      • Viagem
      • Fotografia
      • Espaço
      • Vídeo

      Sobre nós

      Inscrição

      • Assine a newsletter
      • Disney+

      Siga-nos

      Copyright © 1996-2015 National Geographic Society. Copyright © 2015-2024 National Geographic Partners, LLC. Todos os direitos reservados