
Numa colônia experimental com espécimes resistentes a ácaros, a rainha, rodeada de abelhas jovens, estende a língua para ser alimentada. Esta abelha-mestra, criada pelos pesquisadores do Departamento de Agricultura, é “higiênica” – ou seja, gera operárias que instintivamente detectam e destroem as pupas infectadas por ácaros. Agora os cientistas estão aperfeiçoando abelhas higiênicas com outras características também valorizadas pelos apicultores: docilidade, resistência e boa produtividade de mel. FONTE: LABORATÓRIO OPERACIONAL DE PESQUISAS AGRÍCOLAS DO DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS
Foto de Anand VarmaUma abelha estende o probóscide para sugar a água açucarada embebida no cotonete em um laboratório da Universidade Estadual da Pensilvânia. Para avaliar o impacto de produtos químicos na agricultura, os pesquisadores comparam o ritmo com que dois grupos de abelhas – dos quais apenas um foi exposto ao borrifamento dessas substâncias – aprendem que nuvens de ar aromatizado são seguidas de recompensas. Os cientistas estão cada vez mais convencidos de que muitos compostos antes tidos como inócuos na verdade são sutilmente danosos para as abelhas. FONTE: MULLIN LAB, DEPARTMENTO DE ENTOMOLOGIA, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PENSILVÂNIA
Foto de Anand VarmaEm um laboratório do Departamento de Agricultura americano, a técnica Sharon O’Brien segura com a pinça o ferrão de uma abelha-rainha sedada enquanto se prepara para injetar o sêmen no oviduto (o canal que leva ao ovário) do inseto. O objetivo dos pesquisadores é criar abelhas que tenham resistência natural ao Nosema ceranae, um parasito fúngico, originário da Ásia, que vem devastando colônias de abelhas na Europa e nos Estados Unidos. FONTE: LABORATÓRIO OPERACIONAL DE PESQUISAS AGRÍCOLAS DO DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS VOLTADO PARA A REPRODUÇÃO, GENÉTICA E FISIOLOGIA DAS ABELHAS, EM BATON ROUGE
Foto de Anand VarmaEm 2007, as manchetes alertavam para o caos do “colapso das colônias”, um novo e atemorizante fenômeno que vinha dizimando as colmeias ao redor do mundo. Hoje, para a maioria dos pesquisadores, trata-se na verdade de uma mescla letal de pragas, patógenos, pesticidas e redução de hábitats. Mas o pior elemento isolado é o Varroa destructor, um ácaro asiático, do tamanho da cabeça de um alfinete, aqui mostrado sobre uma pupa de abelha. IMAGEM COMPOSTA DE 200 FOTOS REUNIDAS POR MEIOS DIGITAIS. FONTE: LABORATÓRIO DE PESQUISA DE ABELHAS HARRY H. LAIDLAW JR.
Foto de Anand VarmaUma larva de abelha é criada em um experimento da Universidade Estadual da Pensilvânia para desvendar se um tipo específico de aditivo de herbicida afeta o desenvolvimento e a sobrevivência do inseto.Estudos preliminares mostraram que o aditivo, antes considerado inofensivo, mata a larva.
Foto de Anand VarmaEm um laboratório do Departamento de Agricultura dos EUA em Baton Rouge, um zangão é utilizado para coleta de sémen. Ao pressionar o abdome da abelha macho, o endófolo é exposto. O sémen é a substância de cor marrom claro na ponta do orgão. FONTE: LABORATÓRIO OPERACIONAL DE PESQUISAS AGRÍCOLAS DO DEPARTAMENTO DE AGRICULTURA DOS ESTADOS UNIDOS VOLTADO PARA A REPRODUÇÃO, GENÉTICA E FISIOLOGIA DAS ABELHAS, EM BATON ROUGE, LOUSIANA
Foto de Anand VarmaAtravés da seringa, a gotícula de fenotrina é injetada em uma abelha – sedada em um filtro de papel – para testar o efeito desse poderoso inseticida, em um experimento conjunto da Universidade Estadual da Louisiana e do Departamento de Agricultura dos EUA. Como voltam para as colmeias no crepúsculo, as abelhas raramente entram em contato com essas substâncias químicas, normalmente borrifadas durante a noite. No entanto, os pesquisadores constataram que até mesmo doses minúsculas de fenotrina podem prejudicar as abelhas. FONTES: FRANK RINKEVICH, UNIVERSIDADE ESTADUAL DA LOUISIANA
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