Os judeus do sertão
Publicado 23 de nov. de 2017 11:32 BRST
Baruch Araújo caminha sobre um açude seco em Belo Jardim. Tal como as teimosas árvores que desafiam a seca histórica, os bnei anussim resistiram por séculos às imposições para mudar a sua fé e a sua tradição.
A Capela dos Milagres, em Olinda, fica no local em que teria funcionado a Guarda Judaica – um grupo de judeus incorporado às fileiras do Exército holandês nas batalhas pelo domínio de Pernambuco.
O rabino Moré Venturas organiza todos os anos em Recife a Festa de Purim (acima). As pessoas se reúnem na Rua dos Judeus para escutar a leitura da Meguilat Esther, o livro de Ester, ponto principal do Carnaval judaico, quando se festeja a libertação dos judeus da Pérsia.
Primeira sinagoga construída nas Américas, durante a ocupação holandesa, a Kahal Zur Israel é hoje um dos pontos turísticos da capital pernambucana.
Nas casas de Belo Jardim, as famílias da comunidade judaica local se encontram. O Shabat e as grandes festas são sempre celebrados. Os mais religiosos fazem as preces matinais diariamente.