Por que as aves importam
Publicado 28 de dez. de 2017, 13:13 BRST, Atualizado 28 de dez. de 2017, 17:34 BRST

Pomba-goura (Goura cristata)
Foto de Joël Sartore, Arca de FotosGrifo-do-cabo (Gyps coprotheres) | Os abutres – estes são do sul da África – não estão entre as aves mais apreciadas. São grandes e feios, e comem coisas nojentas de maneira nojenta. Mas, se não eliminassem a carniça, insetos iriam proliferar – e as doenças que transmitem.
Foto de Joël Sartore, Arca de FotosFlamingo-americano (Phoenicopterus ruber) | Ele vem ao mundo com plumagem branca; a sua notável coloração resulta de pigmentos orgânicos, os carotenoides, presentes na dieta de moluscos, crustáceos e algas. O formato bizarro do bico faz mais sentido quando invertido: a ave se alimenta por filtração, com a cabeça para baixo.
Foto de Joël Sartore, Arca de FotosPato-de-rabo-alçado (Oxyura leucocephala) | Ameaçado, é nativo da Espanha, do norte da África e da Ásia Central. O bico achatado dos patos tem borda macia para identificar alimentos na água e, no interior, lamelas em paralelo permitem filtrar insetos, sementes e outros bocados.
Foto de Joël Sartore, Arca de FotosPinguim-rei (Aptenodytes patagonicus) | Ideal para espetar peixes e lulas, o bico do pinguim-rei exibe manchas amarelas que refletem a luz ultravioleta – perceptível pelas aves, mas invisível para nós. Machos e fêmeas partilham tal característica e, aparentemente, avaliam os parceiros potenciais em função da intensidade da luz UV refletida nos bicos.
Foto de Joël Sartore, Arca de FotosMaçarico-bicudo (Numenius americanus) | Com quase 1 metro de envergadura nas asas, o maçarico-bicudo é a maior ave costeira da América do Norte. No inverno, o bico comprido serve para escarafunchar a lama na maré baixa, em busca de camarões e siris. No verão, ele usa o bico para alcançar vermes entocados nas pastagens.
Foto de Joël Sartore, Arca de Fotos