Técnica fotográfica especial revela o brilho secreto dos animais
Tubarões, peixes, corais e até tartarugas-marinhas conseguem brilhar para aqueles possuem o equipamento correto.
Publicado 2 de mai. de 2018, 12:36 BRT, Atualizado 2 de mai. de 2018, 13:54 BRT

Este tubarão Scyliorhinus retifer habita a escuridão do mar profundo. Mas sem um filtro amarelo para bloquear a luz azul que alguns peixes biofluorescentes têm, essas cores neon seriam invisíveis.
Foto de David Gruber e Vincent PieriboneEste peixe pisca uma luz vermelha-alaranjada em suas costas (foto), mas mostra um padrão fluorescente verde na barriga.
Foto de David Gruber e Vincent PieriboneO biólogo marinho David Gruber observou pela primeira vez a biofluorescência em peixes quando uma enguia verde (similar à da foto) apareceu em uma das fotos que fez enquanto fotograva corais biofluorescentes com colegas.
Foto de David Gruber e Vincent PieriboneA biofluorescência pode ser empregada por uma série de razões, diz Alexander Gaos, diretor da Iniciativa Tartaruga-de-pente do Pacífico Leste. Elas incluem encontrar ou atrair presas, defesa ou algum tipo de comunicação.
Foto de David Gruber e Vincent PieriboneEste peixe-escorpião-vermelho (centro, à esquerda) emprega a biofluorescência para se misturar ao recife de coral verde e vermelho que o peixe chama de lar.
Foto de David Gruber e John SparksComo a tartaruga-de-pente, este cavalo-marinho emite mais de uma cor. O peixe é principalmente vermelho, mas ostenta brilhantes destaques verdes ao redor dos olhos. O verde também aparece em manchas em outras partes do corpo do cavalo-marinho.
Foto de David Gruber e Vincent PieriboneQuando iluminada por luz branca, as listras neste brema aparecem em amarelo. Mas acenda uma luz azul e coloque um filtro amarelo na câmera para captar a fluorescência e você verá a imagem seguinte.
Foto de David Gruber, John Sparks e Robert SchellyEsta brema é a mesma da foto anterior, mas foi fotografado para que a fluorescência fique visível para nós. Os cientistas estão apenas começando a entender por que a biofluorescência é tão comum no oceano.
Foto de David Gruber e John Sparks