Como as ostras produzidas em Santa Catarina podem ajudar a limpar os mares
Por serem muito sensíveis, as ostras exigem de seus criadores que mantenham o oceano limpo.
Publicado 26 de nov. de 2018 18:00 BRST, Atualizado 5 de nov. de 2020 03:22 BRT
Antes de serem despachadas em caixas de isopor com gelo, as ostras passam por um processo de lavagem e resfriamento.
Depois de coletadas e limpas, as ostras seguem de avião em caixas de isopor com gelo para restaurantes de todo o Brasil.
Ostreocultor mostra o berçário de ostras, onde as sementes ficam por algumas semanas antes de seguirem para o mar.
Estruturas de madeira conhecidas como mesa fixa podem servir de suporte para as lanternas, uma rede com vários andares onde são depositadas as ostras.
Ostreicultores recolhem lanternas na costa do bairro de Caieiras, em Florianópolis (SC), no sudoeste da ilha de Santa Catarina.
Ostreicultor colhe ostras deixadas em lanternas submersas por até oito meses. O sistema é conhecido como long line.
O bairro de Sambaqui, em Florianópolis, no noroeste da ilha de Santa Catarina, abriga uma das comunidades pesqueiras mais antigas da região – imigrantes açorianos desembarcaram ali em meados do século 18. No entanto, indígenas já consumiam ostras nessas praias há milhares de anos.
No sistema conhecido como long line, as lanternas – estruturas verticais de tela com vários compartimentos – ficam submersas e atadas a um sistema de espinhéis e boias.