Fotos: Crianças ucranianas em treinamento para combate
Nas regiões separatistas do leste do país, jovens se preparam para se defenderem, e defenderem sua nação.
Publicado 27 de mar. de 2019, 16:15 BRT

Oleksiv Zabolotny, um dos instrutores no LIDER, ensina um grupo de jovens ucranianos a colocarem máscara de gás.
Foto de Diego Ibarra SánchezCrianças ucranianas participam de uma simulação militar no acampamento RANGER. O programa de treinamento militar patriota localizado em Volodymyr-Volynskiy, próximo à fronteira da Polônia e criado por Ruslan Bormovoy, é indicado a jovens de 12 a 17 anos de idade.
Foto de Diego Ibarra SánchezMathew, 11 anos, rasteja sob arame farpado durante um exercício militar no acampamento LIDER. "Decidi participar do acampamento LIDER porque precisamos aprender a defender o nosso país", afirma ele.
Foto de Diego Ibarra SánchezUm instrutor voluntário conduz o grupo de jovens no LIDER, um acampamento de verão para crianças de 6 a 17 anos, para suas atividades diárias, que incluem rigorosa disciplina e familiarização com o uso de armas.
Foto de Diego Ibarra SánchezUm menino ucraniano deita no chão fingindo ter sido morto por "fogo inimigo" durante um treinamento militar no acampamento RANGER. Mais de 10 mil pessoas foram mortas desde o início da guerra da Ucrânia, mas pessoas em ambos os lados já estão treinando a próxima geração para o combate.
Foto de Diego Ibarra SánchezAlunos assistem às aulas em uma escola em Svetlodarskaya, Ucrânia. Localizada na linha de frente, a escola já foi atacada diversas vezes.
Foto de Diego Ibarra SánchezMarina, 12 anos, que vive em Zaitsevo, na República Popular de Donetsk, uma cidade dividida pela linha de frente, tem que frequentar a escola em outro vilarejo porque a sua está sendo usada por grupos armados.
Foto de Diego Ibarra SánchezMykhailo Deinikov, 8 anos, participante do acampamento LIDER escreve: "Gosto da rotina, da disciplina militar, dos exercícios militares e dos exercícios matinais. Acredito ser importante defender o meu país porque ele pode ser capturado pelo inimigo muito facilmente e nós podemos ser levados como reféns e sermos mortos. Quero ser um pesquisador de peixes. Não quero me tornar um soldado porque isso é assustador. Meu sonho é que não haja mais guerra no mundo".
Foto de Diego Ibarra SánchezJovens cadetes estudam no Colégio Militar G.T. Beregovoj, Donetsk. Além do currículo escolar básico, os alunos aprendem habilidades que os preparam para o serviço militar ou público.
Foto de Diego Ibarra SánchezNikita, 12 anos, no interior de uma escola bombardeada em 2014 e desde então abandonada em Nikishino, na República Popular de Donetsk. "Estava com muito medo no começo, mas eu me acostumei depois de um tempo", admite ele. "Eu sempre venho aqui brincar nos escombros. Às vezes, me sinto sozinho. Quase todos os meus amigos foram embora de Nikishino".
Foto de Diego Ibarra SánchezUm jovem cadete presta continência a seu superior no Colégio Militar G.T. Beregovoj, em Donetsk. Desde que a guerra começou em Donbass em 2014, mais de 300 alunos receberam diplomas da República Popular de Donetsk, programa do governo apoiado pela Rússia e criado em solo ucraniano.
Foto de Diego Ibarra SánchezYelena Shevel, 10 anos, que sonha em se tornar veterinária, aprende a colocar máscara de gás durante um treinamento no LIDER, um acampamento de verão nos arredores de Kiev, Ucrânia. Ela acredita que "é importante defender o nosso país porque se isso não for feito, a Rússia irá invadir a Ucrânia e nos tornaremos russos", algo que ela teme "porque não poderemos mais falar, ler e escrever em ucraniano".
Foto de Diego Ibarra SánchezDenis, 13 anos, membro do clube patriota militar DND Mospino in Khartsyzsk, Donetsk, pratica tiro com uma espingarda com seu diretor Sergey, que o ensina disciplina, como usar armas pequenas, montar e desmontar um fuzil AK, atirar e lutar com facas.
Foto de Diego Ibarra SánchezVocê também pode se interessar
Fotos: Os jovens e solitários corações das cidades em declínio na China
Fotos: Explore as antigas bases nucleares da Guerra Fria
Conheça as cidades fantasma da Itália
Visite com a gente os museus mais bonitos do mundo (um deles está no Brasil)
‘Estamos sofrendo, estamos sofrendo’: dor e indignação se misturam em Minneapolis, nos EUA