Fotos: Pescadores lutam para sobreviver no segundo maior lago do mundo
O lago Vitória sustenta milhares de pessoas, mas o uso excessivo provocou o colapso das populações de peixes. Uganda enviou soldados — mas será que adiantou?
Publicado 16 de mai. de 2019, 16:16 BRT
Comerciantes de peixes carregam a perca-do-nilo em caminhões-frigoríficos. Eles serão transportados à usina de processamento e depois para o mercado europeu.
Foto de Alec JacobsonBarcos cortam as águas turbulentas do lago Vitória após uma noite de pescaria. Muitos pescadores lá não sabem nadar, mas tempestades agitam o lago e podem proporcionar uma boa pescaria.
Foto de Alec Jacobson“Quando os pescadores capturam muitos peixes, eles encomendam mais barcos”, afirma Joseph Tamale, construtor de barcos. Em 2018, Tamale e sua equipe construíram mais de 180 embarcações de madeira de casco aberto para pescadores em Kasensero e até mesmo algumas outras foram enviadas para uma cidade da Tanzânia a alguns quilômetros ao sul.
Foto de Alec JacobsonJovens apanham peixinhos no litoral.
Foto de Alec JacobsonSsebulime Kisakye está construindo uma igreja na praia em Kasensero, Uganda. “É importante que minha igreja esteja aqui para que o lago possa purificar os pecadores”, afirma ele. “Esta gente fez coisas bem ruins.”
Foto de Alec Jacobson“Para aqueles de nós que forem pacientes, as coisas vão melhorar”, afirma Mama Namaganda em sua barraca de peixes e legumes no Mercado da Estrada Bukoba. Seu comércio quase fechou quando a operação militar expulsou da cidade alguns dos clientes dela, mas, quando a pesca começou a melhorar, os negócios retornaram.
Foto de Alec JacobsonMama Baker prepara a perca-do-nilo em seu restaurante. A comida dela é um pouco mais cara que a de muitas banquinhas do mercado, mas ela fez negócios o bastante para mandar os filhos para a faculdade em Kampala.
Foto de Alec JacobsonComerciantes de peixes pesam uma perca-do-nilo grande e a levam ao caminhão-frigorífico.
Foto de Alec JacobsonA BHA, uma pequena petroleira, investiu em um novo posto de gasolina em Kasensero, trazendo algumas facilidades da cidade grande (como iluminação, pavimentação de ruas e novas bombas de gasolina) à cidadela. “Notamos que a demanda está bastante alta”, sorriu o gerente Bambire Gilbert, “então fomos obrigados a vir para cá e abrir.”
Foto de Alec JacobsonPaluku Theophile seleciona uma carga ilegal de perca-do-nilo pequena em Uganda em 2015, preparando sua secagem para poder contrabandeá-la para a República Democrática do Congo. O conflito lá acabou com os lagos de peixes, criando um lucrativo mercado negro.
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