Campeonato Mundial 2022: qual é o impacto ambiental da viagem desde a Argentina?
Museu de Arte Islâmica, Doha, Qatar.
O Campeonato Mundial 2022 será realizado no Qatar de 20 de novembro a 18 de dezembro de 2022. De acordo com informações recentes divulgadas pela Fifa, um total de 2,45 milhões de ingressos foram vendidos até agosto. Entre os 10 países que mais compraram ingressos, três foram na América Latina: México em quarto lugar, a Argentina em sétimo lugar e o Brasil em oitavo lugar.
Muitos turistas latino-americanos terão que viajar de avião para chegar ao país-sede da Copa do Mundo. Para calcular o impacto que as viagens aéreas terão sobre o meio ambiente, pode ser utilizado o calculador da pegada de carbono da Organização da Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), uma agência especializada das Nações Unidas.
Para isso, os usuários devem inserir informações sobre o itinerário: local de partida, escalas de voo (se não houver voo direto) e local de chegada. Além disso, o número de passageiros e a classe da passagem (executiva ou econômica) devem ser incluídos.
Calculadora de pegada de carbono da Argentina ao Qatar.
A pegada de carbono da Argentina ao Qatar
No caso dos argentinos, para chegar ao Qatar, eles terão que fazer pelo menos uma escala. Existem diferentes alternativas, uma das quais requer uma escala em São Paulo.
Neste caso, o cálculo pode ser feito para uma viagem de ida e volta para uma pessoa em classe econômica do Aeroporto Internacional de Ezeiza (EZE), em Buenos Aires, com uma escala no Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU), em Guarulhos, seguindo depois para o Aeroporto Internacional de Hamad (DOH) em Doha, a capital do Qatar.
Neste caso, a calculadora revela que a aeronave cobre uma distância de 27 144 quilômetros e consome 240 894 quilos de combustível durante toda a viagem (ida e volta com escala).
Enquanto o dióxido de carbono (CO2) liberado na atmosfera por pessoa durante a viagem é de 1875 quilos.