Campeonato Mundial 2022: qual é o impacto ambiental da viagem desde o Brasil?
Passeio ribeirinho de Doha, Qatar.
De 20 de novembro a 18 de dezembro de 2022, acontece o Campeonato Mundial de 2022. Segundo informações recentes divulgadas pela Fifa, foram vendidos 2,45 milhões de ingressos até agosto. Entre os 10 países que mais compraram ingressos, três são da América Latina: o México, em quarto lugar; Argentina, em sétimo lugar; e Brasil, que ficou em oitavo lugar na lista.
Para chegar ao país da Copa do Mundo, muitos turistas latino-americanos terão que viajar de avião. Para calcular o impacto que suas viagens aéreas terão no meio ambiente, você pode usar a calculadora de pegada de carbono da Organização de Aviação Civil Internacional (Icao, na sigla em inglês), agência especializada das Nações Unidas.
Para isso, os usuários devem inserir dados sobre o itinerário: local de partida, escalas (se não houver voo direto) e local de chegada. Além disso, é necessário esclarecer o número de passageiros e a classe da passagem (executiva ou econômica).
Edifícios em Doha, Qatar.
A pegada de carbono do Brasil ao Qatar
Assim, ao inserir os dados de uma viagem de ida e volta de uma pessoa em classe econômica do Aeroporto Internacional de São Paulo (GRU Airport) (único aeroporto brasileiro com vôo direto ao país árabe) ao Aeroporto Internacional de Hamad (DOH) em Doha, capital do Qatar, a calculadora revela que a aeronave percorre 23 700 quilômetros.
Além disso, a organização indica que o avião consome 218 036 quilos de combustível durante toda a viagem (ida e volta). Enquanto o dióxido de carbono (CO2) liberado na atmosfera por pessoa durante a viagem é de 1618 quilos.
Se você parte de outro estado brasileiro, não esqueça de incluir sua escala para saber qual a sua pegada de carbono.
Calculadora de pegada de carbono do Brasil ao Catar.