Quatro curiosidades do panda-gigante que você não sabia

Símbolo recorrente de campanhas ambientais, o panda-gigante é mais notável do que se imagina. Conheça outros dados sobre esse animal.

Pandas gigantes comem bambu na base Geng Da Giant Panda que faz parte do Wolong Centro de Pesquisa do Panda Gigante.

Foto de Ami Vitale
Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 30 de jan. de 2023, 14:42 BRT

Nativos da China central, os pandas-gigantes chamam a atenção por sua aparência e vulnerabilidade, chegando a ser símbolos de conservação ambiental, segundo o Instituto Biológico Nacional de Zoológico e Conservação do Smithsonian (Estados Unidos), um dos líderes mundiais na preservação desse animal. 

O panda-gigante está rodeado de fatos curiosos sobre ele, e que vão muito além da sua pelagem preta e branca característica, ou da personalidade carismática. Conheça alguns detalhes desta popular espécie. 

O panda-gigante não está mais ameaçado de extinção

Desde 2016, o panda-gigante, símbolo de campanhas ambientais em todo o mundo, saiu da lista de animais ameaçados de extinção. De acordo com relatório da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a espécie não é mais classificada como “ameaçada” e se tornou “vulnerável”. 

A mudança de categoria reflete o aumento real da população de pandas na natureza. Atualmente, segundo a IUCN, estima-se que existam 1.864 animais vivendo nas florestas da China, 2.060 se foram considerados os filhotes. Além dos cerca de 600 pandas que vivem em cativeiro pelo mundo.

Pandas-gigantes se comunicam pelo cheiro

Segundo informações do Instituto do Smithsonian, instituição educacional e de pesquisa associada a um complexo de museus, os pandas-gigantes são animais solitários e quietos. Mas podem vocalizar durante as interações sociais, emitindo sons com a garganta, balidos, sons de mastigação e até latidos. Essas vocalizações acontecem ocasionalmente quando brincam e durante o acasalamento, quando os sons que emitem expressam detalhadamente todos os tons de humor para esse momento – do amoroso ao raivoso.

A maior parte de sua comunicação, no entanto, é realizada através da marcação de cheiros em seu habitat e no território. Os pandas-gigantes deixam seu odor por onde passam esfregando as secreções de suas glândulas anais em troncos de árvores, rochas ou no solo. A marcação alerta outros pandas nas proximidades da presença do animal. 

Um panda gigante sobe em uma árvore no Wolong China Conservation and Research Center.

Foto de Ami Vitale

Bebê panda-gigante: o menor mamífero recém-nascido 

Um filhote recém-nascido de panda-gigante pesa de 90 a 150 gramas e nasce na cor rosada, sem pelos, além de cegos e sem dentes. De acordo com o Smithsonian, o filhote é cerca de 900 vezes menor do que um adulto, que pode pesar de 70 a 125 quilos. 

Por isso, o bebê panda-gigante é considerado um dos menores mamíferos recém-nascidos proporcionalmente ao tamanho da mãe. Ele fica atrás apenas de marsupiais, como o canguru ou o gambá, espécies as quais os filhotes terminam de se desenvolver no marsúpio (bolsa de pele) da mãe e, por isso, nascem muito pequenos. 

Pandas-gigantes já foram presentes diplomáticos

Segundo um relatório de 2022 do Serviço de Pesquisa do Congresso dos Estados Unidos, a China tem uma longa tradição de oferecer pandas como presentes para países estrangeiros. O documento diz que estudiosos estimam que essa prática tenha começado no no século 7, quando a Imperatriz Wu Zetian enviou dois ursos para o Japão.

Entre os anos 1950 e 1980, os pandas-gigantes foram usados pela República Popular da China como um gesto de reconhecimento e amizade com outras nações. O nome da prática ficou conhecida como Diplomacia do Panda. 

Depois que os pandas se tornaram animais ameaçados de extinção, pressões de ambientalistas fizeram com que a China revisse o gesto. Hoje, os animais passaram a ser emprestados com fim de conservação pelo país asiático por um período de 10 anos, a um custo de 1 milhão de dólares por ano, por animal. 

Mas todos continuam sendo propriedade da China. Até fevereiro de 2021, de acordo com o relatório, existiam pandas emprestados (ou alugados) para 22 zoológicos em 18 países.

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