Cardeal-amarelo

Beleza e canto agradável tornaram a ave um alvo preferencial entre criadores de pássaros em cativeiro e traficantes de animais silvestres.

Por Redação National Geographic Brasil
Publicado 15 de abr. de 2020, 07:30 BRT, Atualizado 5 de nov. de 2020, 03:22 BRT
Estimativas dão conta de que, hoje, há menos de 50 cardeais-amarelo no Brasil.
Estimativas dão conta de que, hoje, há menos de 50 cardeais-amarelo no Brasil.
Foto de Joël Sartore, National Geographic Photo Ark
  • Nome comum: Cardeal-amarelo
  • Nome científico: Gubernatrix cristata
  • Tipo: ave
  • Dieta: onívoro
  • Tempo de vida médio na natureza: 8 anos
  • Tamanho: 19 cm
  • Peso: 46 g
  • Status de ameaça: em perigo
  • Tendência populacional: declinando

O cardeal-amarelo é um pássaro vistoso: os machos têm a cor do seu nome em um tom vivo, com uma crista e mancha no pescoço pretas. As fêmeas, apresentam coloração mais acinzentada. Hoje restritos ao Rio Grande do Sul no Brasil, a espécie também é encontrada na Argentina e Uruguai. A ave prefere campos sujos e morros baixos, de solo pouco rochoso, próximos a córregos d’água para viver. Na fase adulta, alimenta-se principalmente de gramíneas, enquanto os filhotes podem consumir insetos. Estes, aliás, nascem em ninhadas de três, após uma incubação de até 15 dias.

A fêmea trabalha rápido na hora de fazer os ninhos: em seis dias, constrói as estruturas em formato de taça, principalmente em árvores Prosopis affinis, conhecida como algarrobo ou inhanduvá. Após nascerem, os filhotes acompanham os pais por alguns meses, mas em geral os cardeais-amarelos são territorialistas e os casais passam grande parte do tempo sozinhos. Até porque seria raro encontrá-los em grandes bandos: hoje, acredita-se que há menos de 50 cardeais-amarelo no Brasil. A beleza da espécie, assim como seu canto característico e agradável, tornaram-na um alvo preferencial de criadores de pássaros em cativeiro e traficantes de animais silvestres. Além disso, também sofre com a perda de habitat diante da expansão agrícola.

Se considerados Argentina e Uruguai, a população é estimada entre mil e duas mil aves. Também nos vizinhos, a captura de indivíduos é problemática. Para piorar, os caçadores buscam os machos com mais ênfase, o que contribui para o aumento de registro de animais híbridos de cruzamentos com outra espécie, chamada diuca (Diuca diuca).

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