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Chapada dos Veadeiros – depois do maior incêndio de sua história
Published 10 de abr de 2018 18:26 BRT, Updated 11 de abr de 2018 12:37 BRT

Lobo-guará se aproxima do alojamento de pesquisadores para vasculhar lixeiras em busca de alimento. O comportamento revela a falta de opções naturais para alimentação do maior canídeo da América do Sul.
Foto de Victor Moriyama
A engenheira-florestal Aline Costa mede árvores típicas de Cerrado em área devastada pelo incêndio de outubro de 2017. As medições são feitas em parcelas amostrais de 400 m2 e podem indicar como o bioma está se regenerando.
Foto de Victor Moriyama
Um Thylamys sp., conhecido popularmente como cuíca, é coletado para amostragem e catalogação da mastofauna de áreas queimadas do Cerrado. A amostragem desses pequenos animais pode indicar a presença de outros mamíferos maiores como tamanduá-bandeira, lobo-guará, onça e anta – seus predadores naturais.
Foto de Victor Moriyama
Diego Silva, biólogo especialista em aves, retira uma fêmea de soldadinho, Antilophia Galeata, presa em rede instalada para observar e analisar as espécies de aves presentes no Cerrado após o incêndio florestal.
Foto de Victor Moriyama
A bióloga Nayala Etina procura por pequenos anfíbios e répteis na região do Cerrado. Sapos são ótimos indicadores ambientais porque têm uma alta sensibilidade, por serem ectotérmicos (dependem do calor para aumentar aatividade metabólica). Por causa do fogo, algumas espécies não foram encontradas em comparação a expedição anterior, em 2016.
Foto de Victor Moriyama
O herpetólogo Bruno Bittar, 28, segura em suas mãos um espécime do sapo Leptodactylus podicipinus. Mesmo após o incêndio florestal, Bruno conseguiu registrar novas espécies dentro das áreas impactadas pelo fogo – uma prova contundente da grande biodiversidade do Cerrado.
Foto de Victor Moriyama
O biólogo Bruno Bittar coleta informações sobre os sons emitidos por anfíbios em áreas próximas a riachos. O canto de sapos e pererecas pode ter diversas funções e razões – as principais são para demarcar território e acasalar. O canto noturno também pode ser um comportamento para despistar e afastar potenciais predadores.
Foto de Victor Moriyama
O Cerrado é um bioma cuja dinâmica foi marcado por queimadas naturais provocadas por descargas elétricas, combustão espontânea e outros fatores. O aspecto retorcido dos troncos das árvores permite que as gemas de rebrota ocorram laretalmente após a queimada, e não linearmente como de costume em árvores de outros biomas. A casca mais grossa protege o tronco do fogo.
Foto de Victor Moriyama