Expedição enfrenta os perigos árticos em nome da ciência climática
Depois de anos de frustrações causadas pelas condições extremas, os pesquisadores finalmente conseguiram coletar amostras-chave de um lago remoto em Svalbard - o que pode render informações valiosas sobre como nosso clima mudará nas próximas décadas.
Publicado 4 de jun. de 2018, 17:32 BRT, Atualizado 6 de jun. de 2018, 16:48 BRT

Uma tempestade se forma sobre o mar revolto próximo à costa montanhosa no oeste de Svalbard. Aqui, geleiras correm até o mar. Os pesquisadores levaram dois dias velejando para chegar na costa oeste.
Foto de John WendleJostein Bakke, da Universidade de Bergen, segura um tubo de coleta de amostras nas águas do lago Ringgåsvatnet, no arquipélago Svalbard. O tubo é colocado no fundo do lago e coleta lama, arei, grãos e cascalho – sedimentos produzidos pela geleira Ahlmannfonna, que deságua no lago.
Foto de John WendleUma equipe de cientistas junta todo equipamento que conseguem carregar na enseada Innvika e o carrega por mais de um quilômetro. Eles atravessam um terreno irregular repleto de lama e rochas a caminho do lago Ringgåsvatnet, no arquipélago Svalbard.
Foto de John WendleWilliam D'Andrea, paleoclimatologista do Observatório Terrestre Lamont-Doherty da Universidade de Columbia, em Nova York, observa os ursos enquanto examina um campo de pedras entre a geleira Ahlmannfonna e o Lago Ringgåsvatnet.
Foto de John WendleA equipe de cientistas prepara um tubo para a extração de amostras de sedimentos do lago na margem do Lago Ringgåsvatnet.
Foto de John WendleOs cientistas Eivind Støren (à esquerda), Jostein Bakke (no centro) e Torgeir Røthe fazem centenas de agachamentos para empurrar um tubo até o fundo para coletar sedimentos.
Foto de John WendleEivind Støren (à esquerda) entrega um pequeno tubo de coletas para Willem van der Bilt, da Universidade de Bergen.
Foto de John WendleO veleiro ancorado em um dia calmo no arquipélago de Svalbard.
Foto de John Wendle