Fotos: Salvador, o tesouro africano do outro lado do Atlântico
Música, religião e danças refletem uma tradição de folia e rebeldia na Bahia, o estado mais africano do Brasil.
Publicado 22 de mar. de 2019 13:06 BRT
Víviam Caroline se apresenta na rua com outras mulheres da banda. O Projeto Didá é composto apenas por percussionistas negras. As bandas de percussão têm grande importância em Salvador. Artistas como Michael Jackson e Paul Simon já se apresentaram com o Olodum, a banda de percussão mais famosa da cidade.
Turistas se reúnem para admirar a igreja de São Francisco, no Pelourinho. Estima-se que uma tonelada de ouro tenha sido utilizada para decorar o interior da igreja com início em meados da década de 1700.
Cidade Baixa vista da Cidade Alta, Salvador. Em 1985, o Centro Histórico da cidade foi considerado Patrimônio Mundial da UNESCO. Mesmo assim, construções tombadas em situação precária de conservação são comuns fora da pequena zona turística.
Um menino vende maçãs-do-amor durante as festas de São João, em frente à catedral de Salvador. A cidade é conhecida por seu alto número de feriados. Em 2019, haverá cerca de 20.
Danilo, de oito anos, na casa de seu tio. Eles fazem parte de um grupo de seis famílias que ocuparam um casarão vazio no Centro Histórico de Salvador. De acordo com uma organização de habitação da cidade, há mais de 1,5 mi construções abandonadas apenas nessa região.
Um casal dança forró durante uma festa de São João em Salvador, que celebra a época da colheita com roupas, pratos e músicas típicas. A música e a dança datam da década de 1940 no nordeste do Brasil. Dançado em pares, com os rostos colados, o forró é igualmente leve e intenso.
Meninos com máscaras e lençóis em frente de casa no vilarejo de Santiago do Iguape. As crianças do vilarejo se fantasiam durante toda a semana de Carnaval para expulsar os espíritos do mal do lugar.
Uma praticante de candomblé dá um banho de pipoca em um transeunte, um ritual comum de purificação. Após séculos de coexistência pacífica com os católicos romanos, candomblecistas veem o aumento do discurso de ódio como ameaça às suas crenças.
Uma mulher passa por um grupo de pessoas que participa de um protesto político no Centro Histórico de Salvador.