Últimos terremotos e como ocorrem os terremotos

Os terremotos são um efeito naturalmente destrutivo da superfície em constante mudança da Terra, e milhares deles acontecem todos os dias.

Por Redação National Geographic

Um terremoto de magnitude 7.2 atingiu o sul do México na noite de 16 de fevereiro, com tremores que chegaram ao estado de Oaxaca e regiões vizinhas. O US Geological Survey estima que o dano não será tão grave quanto o terremoto que abalou a Cidade do México em setembro de 2017.  

Aviso: Algumas fotos têm imagens fortes.

Os terremotos, também chamados de sismos, podem ser tão tremendamente destrutivos, que é difícil imaginar que eles ocorrem todos os dias e em todo o mundo, geralmente sob a forma de pequenos tremores. Veja na galeria acima imagens de terremotos avassaladores.

Onde a maioria dos terremotos ocorre?

Cerca de 80% de todos os terremotos do planeta ocorrem pela borda do Oceano Pacífico, no chamado "Anel de Fogo", pela preponderância da atividade vulcânica na área. A maioria deles atinge a zona de falhas, onde as placas tectônicas - gigantes chapas de rochas que compõem a camada superior da Terra colidem ou deslizam uma contra a outra.

Esses impactos geralmente são graduais e imperceptíveis na superfície. No entanto, um estresse imenso pode se acumular entre as placas. Quando esse estresse é liberado rapidamente, ele envia vibrações maciças, chamadas ondas sísmicas, muitas vezes centenas de quilômetros através da rocha e até a superfície. Outros terremotos podem ocorrer longe das zonas de falhas quando as placas são esticadas ou espremidas.

Magnitude do terremoto e graduação de seu impacto

Cientistas atribuem uma classificação de magnitude aos terremotos com base na força e duração de suas ondas sísmicas. Um terremoto de 3 a 5 é considerado menor ou leve; 5 a 7 é moderado a forte; 7 a 8 é maior; e 8 ou mais é enorme.

Em média, um terremoto de magnitude 8 atinge algum lugar a cada ano e cerca de 10 mil pessoas morrem em terremotos anualmente. Os edifícios em colapso tomam a maioria das vidas, mas a destruição é muitas vezes composta por avalanches, incêndios, inundações ou tsunamis. Abalos menores geralmente ocorrem nos dias que se seguem a um grande terremoto podem complicar os esforços de resgate e causar mais mortes e destruição.

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    Muitas vidas podem ser salvas por meio de planos de emergência, educação e a construção de edifícios flexíveis, que não racham sob o estresse de um terremoto.

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